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MaisPB desvenda: devemos chamar Dilma de presidente ou de presidenta?

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publicado em 31/08/2013 às 11h08

É imperativo a todo o jornalista brasileiro buscar ser impecável no seu conhecimento da língua portuguesa. Foi nesse sentido que o portal MaisPB procurou por fim a uma dúvida nascida desde quando elegemos Dilma Rousseff. Enfim, nesse caso, devemos chama-la de ‘presidente’ ou ‘presidenta’?

Após pesquisas e consultas a estudiosos, encontramos na tese da professora Miriam Moro Mine, da Universidade Federal do Paraná, a melhor explicação.

Confira!

No português existem os particípios ativos como derivativos verbais.

Por exemplo: o particípio ativo do verbo atacar é atacante, de pedir é pedinte, o de cantar é cantante, o de existir é existente, o de mendicar é mendicante…

Qual é o particípio ativo do verbo ser?

O particípio ativo do verbo ser é ente. Aquele que é: o ente. Aquele que tem entidade.

Assim, quando queremos designar alguém com capacidade para exercer a ação que expressa um verbo, há que se adicionar à raiz verbal os sufixos ante, ente ou inte.

Portanto, a pessoa que preside é PRESIDENTE, e não "presidenta", independentemente do sexo que tenha.

Diz-se: capela ardente, e não capela "ardenta"; se diz estudante, e não "estudanta"; se diz adolescente, e não "adolescenta"; se diz paciente, e não "pacienta".

Um bom exemplo do erro grosseiro seria: "A candidata a presidenta se comporta como uma adolescenta pouco pacienta que imagina ter virado eleganta para tentar ser nomeada representanta. Esperamos vê-la algum dia sorridenta numa capela ardenta, pois esta dirigenta política, dentre tantas outras suas atitudes barbarizentas, não tem o direito de violentar o pobre português, só para ficar contenta".

MaisPB
 

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