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A Secretaria de Saúde do município de Bayeux informa que as situações descritas na matéria “Bayeux continua no caos administrativo e governo Expedito 4 ‘afunda’ Saúde”, publicada no portal “Bayeux em Foco” no último dia 2, não correspondem com a realidade. De acordo com o secretário de Saúde do município, Fernando Ramalho, as bombas de água da Policlínica Benjamim Maranhão, citadas na matéria, estão funcionando normalmente.
O secretário também destacou que o problema com o gerador do Hospital João Marsicano, mencionado no portal, como se não estivesse funcionando, foi um fato isolado. “Tivemos um apagão no Nordeste inteiro e o gerador do hospital falhou. Imediatamente o substituímos por um gerador que supriu as necessidades até que a energia voltasse. O gerador que estava no local já foi consertado”, explica Fernando Ramalho. O gestor anunciou, também, que outro gerador foi adquirido pela Prefeitura e direcionado para o local.
Fernando Ramalho ainda esclarece que o município de Bayeux faz parte da Programação Pactuada e Integrada (PPI). Esse é um programa do Ministério da Saúde que firma uma parceria entre municípios no atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS), no caso de Bayeux há um convênio com João Pessoa. “Nossa PPI de referência tem uma grande gama de exames e de procedimentos compactuados com João Pessoa, como é o caso da ressonância magnética que não realizamos aqui por não possuirmos o equipamento. A verba para esses procedimentos vai diretamente para a Capital, pois quem controla é o Governo do Estado”, explica.
De acordo com o Fernando Ramalho, existe um constante diálogo com o secretário de Saúde de João Pessoa, Adalberto Fulgêncio, para que a população de Bayeux seja melhor atendida na Capital. “No caso da ressonância, por exemplo, temos direito a 25 exames por mês, mas só são realizados dois ou três. Estamos tentando ampliar o número de hospitais que façam esse tipo de procedimento”, diz.
Ele explica que as ações da promotoria de Saúde contra a Prefeitura de Bayeux são referentes a esses procedimentos de alto custo que são realizados na Capital. “Nós solicitamos o procedimento ou exame, mas quem autoriza ou não é João Pessoa. A demanda de lá também é muito grande e infelizmente estamos expostos a isso”, exprime.
O secretário ressalta também que a situação da saúde se tornou difícil em muitos momentos devido ao débito na fatura de internet, deixado pela gestão passada, em outubro de 2012, e isso ocasionou o corte na rede da Secretaria de Saúde. Entretanto, ele afirma que o problema já foi resolvido e que a operadora, que presta serviço à Prefeitura, deu o prazo de até a próxima segunda (9) para reativar a internet.
Da assessoria
ZONA AZUL - 12/11/2025
