João Pessoa, 08 de outubro de 2013 | --ºC / --ºC
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Você criaria um animalzinho que tem fama de cheiro extremamente ruim?
Se você respondeu não para um, o que responderia para 50?
Com sua reputação de provocar um cheiro desagradável, ele é considerado o animal mais improvável de alguém criar como bicho de estimação, mas isso não é nenhum problema para Deborah Cipriani que cria 50 deles em sua casa.
A mulher, de 55 anos, moradora de Ohio, EUA, corre semanalmente em um centro de resgate de animais para verificar se existem mais gambás disponíveis para adoção.
Eles dormem por todas as partes: quarto, cama, sofá, cozinha e no banheiro. Segundo ela, as amigas e parentes acham estranho criar um bicho que ninguém gostaria de ter em casa.
“Um monte de gente acha que é estanho gostar de gambás. Elas me perguntam por que eu quero um gambá como bicho de estimação e eu devolvo a pergunta querendo saber por que elas querem um cão de estimação”, disse.
Ela prossegue: “Gambás são adoráveis e eu tenho um monte em casa. Todos têm personalidade diferente. Alguns são bons, outros não. Alguns querem dormir na cama, outros não. Mas, não importa qual é o problema, nós os tratamos como todos da família”.
Deborah mora com seu marido Kevin, 51 anos, e comprou seu primeiro gambá quando sua mãe morreu. Ela acorda 4h da manhã para conseguir alimentar todos eles.
Desde o ano 2000 seu caso foi divulgado na imprensa e todo o país ficou sabendo de seu comportamento. Países como França, Reino Unido e Holanda apóiam sua atitude e vários fãs enviam mensagens encorajadoras.
R7
Uma de suas atitudes mais polêmicas foi à criação de um prêmio para o gambá mais bem vestido e o mais bonito.
“Eu sinto que fui escolhida para ajudar os gambás e vou continuar fazendo isso até eu morrer”, finalizou.
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