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O Senado da Itália decidiu nesta quarta-feira (27) pela expulsão do ex-premiê Silvio Berlusconi, condenado em um caso de fraude fiscal mais cedo neste ano.
O presidente do Senado, Pietro Grasso, fez o anúncio da destituição do magnata da mídia após a rejeição pelos membros do Senado, em diversas rodadas de votação, de vários documentos apresentados pelo "Cavaliere" para tentar evitar a expulsão.
O plenário do Senado recusou nove propostas, apresentadas por vários senadores, para que não fosse aplicada contra o magnata da mídia Berlusconi a chamada "lei Severino", criada no governo do ex-premiê Mario Monti, que determinava que seja expulso do Parlamento todos os condenados a penas superiores a dois anos de prisão.
Na véspera, Berlusconi anunciou que seu partido, o Forza Italia, estava retirando o apoio ao governo do premiê Enrico Letta, de centro-esquerda.
Antes da votação, Berlusconi afirmou a partidários que a derrota não iria significar o fim da sua carreira política.
Berlusconi foi condenado em 1º de agosto a quatro anos de prisão (três já perdoados) por fraude fiscal no chamado caso Mediaset.
Com a expulsão do Senado, ele perde a imunidade parlamentar para enfrentar outros julgamentos no qual é réu.
G1
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