João Pessoa, 06 de novembro de 2017 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
O presidente estadual do PSDB, Ruy Carneiro, será reconduzido à presidência do partido durante congresso que ocorrerá no próximo sábado, em João Pessoa. Em entrevista ao jornalista Heron Cid no programa Frente a Frente, da TV Arapuan, o tucano fez coro ao discurso do prefeito Luciano Cartaxo e defendeu que a Oposição discuta em janeiro os melhores nomes para a disputa pelo Governo do Estado no próximo ano.
“Mais do que nomes a Oposição deve ter um projeto para apresentar a Paraíba”, afirmou. Segundo ele, a administração de Romero Rodrigues, em Campina Grande e de Luciano Cartaxo, em João Pessoa, são dois importantes cartões de visita da Oposição para romper com o modelo administrativo atual do Estado.
Como opções para o grupo, além dos gestores das duas maiores cidades da Paraíba, o presidente tucano ainda cita o senador Cássio Cunha Lima e o também senador José Maranhão (PMDB).
“Aqui não tem coronel. Aqui todo mundo fala, dentro de um espírito democrático”, pontuou. Ele defende que o nome para a disputa deve ser escolhido de forma técnica, deixando de lado “o amor partidário”.
Ruy Carneiro ainda fez críticas à articulação do governador Ricardo Coutinho para a eleição. “Quer, mesmo sem estar no Governo, continuar mandando no Estado”, avaliou, ressaltando que o ciclo do PSB está sendo finalizado.
Fortalecimento do PSDB
Ruy ressaltou o fortalecimento do partido que, segundo ele, governa o maior número de paraibanos. Durante entrevista ele citou a gestão de Emerson Panta, em Santa Rita, e Zenóbio Toscano, em Guarabira.
Entre as metas para sua próxima gestão, Ruy afirma que está a inserção da mulher paraibana no processo político, independente de uma possível filiação ao PSDB.
Desembarque do Governo Temer
O presidente do PSDB paraibano avaliou que o seu partido já deveria ter desembarcado do Governo Temer “há muito tempo”.
Durante a entrevista ele frisou nunca ter participado de nenhuma solenidade de Michel Temer na Paraíba. “Porque não acredito no Governo.
Ele considera que Dilma e Temer compunham a mesma chapa e por este motivo existem dificuldades para discutir determinadas reformas. “O governo não tem legitimidade para tanto”, arrematou.
MaisPB
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