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Secretaria da Mulher inicia projeto

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publicado em 16/08/2017 às 15h05
atualizado em 16/08/2017 às 12h10

A Prefeitura Municipal de Cabedelo (PMC), através da Secretaria de Políticas Públicas para as Mulheres (SEPM) iniciou, nesta terça-feira (15), às atividades do projeto “Agosto de Maria”, que insere, no currículo escolar,abordagens sobre a Lei Maria da Penha durante todo o mês de agosto.

Os objetivos do projeto são sensibilizar e esclarecer sobre as consequências da Lei Maria da Penha, mostrar que é possível uma vida sem violência e debater as origens dessa violência, o empoderamento feminino e a necessidade de uma vida igualitária para homens e mulheres.

A primeira abordagem aconteceu na escola municipal vereador Pedro Américo, situada no bairro do Jacaré. Mais de 40 alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA) acompanharam a apresentação de Luciana Guimarães e Juliana Ataíde, assistente social e assessora jurídica da SEPM, respectivamente.

As duas também vão trabalhar a temática da violência doméstica em rodas de conversas, palestras, e debates.

O Agosto de Maria é uma iniciativa da primeira dama e vereadora Jacqueline Monteiro, e tem por objetivo abordar, divulgar e esclarecer questões sobre a violência contra as mulheres na rede municipal de ensino, fazendo alusão ao aniversário da Lei Maria da Penha, criada em 7 de agosto de 2006.

A assessora jurídica da SEPM, Juliana Ataíde, explicou que, na segunda etapa do projeto, os educadores serão capacitados para incluir no currículo escolar as discussões em torno do tem.

“O principal objetivo do projeto é falar sobre a divulgação da lei e da rede de proteção, trabalhando as formas de enfrentamento à violência desde a sua origem. São temas importantes , principalmente, nas escolas, porque não existe mudança sem o envolvimento da educação. E o que se pretende não é apenas trabalhar a lei Maria da Penha quando ela já vai ser aplicada, mas desde a sua origem. A princípio, estamos envolvendo os alunos da EJA, porém, nas próximas etapas, serão feitas abordagens a partir da educação infantil. Não ocorre apenas a violência física, mas também psicológica, sexual e patrimonial, e que as pessoas, por não entender, também não sabem enfrentar. É importante desmistificar e trabalhar essa lei como um todo. O Agosto de Maria vem pra demonstrar que nossas Marias tem seus gostos e suas vontades e precisam entender que podem exercê-las”, explicou.

A iniciativa conta com a participação das Secretarias de Educação (Seduc) e de Políticas Públicas para as Mulheres, além da Procuradoria Geral do Município.

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