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Libanês e iraquiano são presos em João Pessoa

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publicado em 24/04/2017 ás 07h40

• atualizado em 24/04/2017 ás 09h12

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Central de Polícia em João Pessoa - Foto: Divulgação

Um libanês e um iraquiano foram presos na tarde da última sexta-feira (21), em João Pessoa, suspeitos de integrar uma organização criminosa que falsificava documentos. De acordo com a Polícia Civil, os suspeitos integravam a mesma quadrilha que dois árabes presos no último dia 12 de abril.

Foram presos Bahaeddine Nasser Rahal, libanês, de 31 anos, e Hussein Ali Hessein, iraquiano, de 30 anos, todos residentes em São Paulo.

Os suspeitos foram presos em um hotel da orla de Tambaú, após denúncia anônima, informando que os suspeitos teriam vindo a João Pessoa a mando da organização criminosa, para prestar auxílio aos suspeitos presos no dia 12 de abril.

A prisão foi feita pela Delegacia de Defraudações e Falsificações da Capital.

Hussein Ali Hessein é irmão de um dos presos do dia 12 de abril, o também iraquiano Feras Ali Haussn. O segundo suspeito é libanês, mas mora no Brasil há mais de oito anos, em São Paulo. Os suspeitos confessaram a atuação conjunta há vários anos, mas negaram-se a apresentar detalhes.

De acordo com a Polícia Civil, foram encontradas diversas conversas recentes entre os suspeitos e entre outros membros da organização criminosa, que confirmaram a atuação conjunta nas fraudes em investigação. As conversas dos suspeitos permitiram a identificação de outros suspeitos que residem fora da Paraíba.

Por enquanto, as informações serão mantidas em sigilo para não prejudicar as investigações. As novas prisões já foram comunicadas à Polícia Federal, Interpol e à embaixada do Iraque.

A organização criminosa, conforme demonstra a investigação da Polícia Civil, atua em diversos estados do Brasil, contando com um elaborado esquema criminoso e com a colaboração de funcionários públicos e de diversos cartórios, negociando documentos públicos brasileiros (certidões de nascimento, identidades, passaportes e outros documentos) que são posteriormente revendidos a estrangeiros de diversos países, dentre eles Arábia Saudita, Iraque, Síria, Líbano e Paquistão que não preenchem os requisitos para estadia legal no Brasil.

MaisPB com Polícia Civil