João Pessoa, 18 de março de 2017 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
Vestiário não ganha jogo, nem perde. Mas grita.
Não deveria influenciar. Mas é o futebol paraibano e a tentativa de se ganhar no grito.
O clássico dos Maiorais de número 400 começou antes de a bola rolar.
A polêmica é velha.
Mandante do jogo, o Treze solicitou o vestiário 1 do estádio Amigão, tradicionalmente ocupado pelo Campinense.
O objetivo é aproximar todo seu banco de reservas e comissão técnica do auxiliar de arbitragem.
Está feita a pressão.
Pressão que todos os outros nove times do campeonato exercem quando tem a oportunidade.
Ingenuidade imaginar que o Campinense não faria o mesmo se tradicionalmente o Treze fosse o “dono” do vestiário 1.
Os trezeanos reclamam de erros de arbitragem nos últimos dois clássicos.
O primeiro foi o impedimento não marcado de Negreti no primeiro gol da vitória rubro-negra sobre o alvinegro, por 2 a 1, no mata-mata decisivo do Paraibano 2016.
A segunda chiadeira trezeana é mais recente. Falta de Casagrande no goleiro Bruno Fuso em lance que origina o gol de empate da Raposa no primeiro clássico de 2017.
Coincidentemente os dois lances aconteceram próximo ao bandeira do polêmico vestiário. Com o mundo rubro-negro inteiro as suas costas nas oportunidades.
É bronca!
Vestiário que será ocupado pelos trezeanos no próximo domingo.
Que desta vez o vencedor seja merecedor pela competência dos gols anotados.
Não do grito mais alto.
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