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Por volta de 8 mil trabalhadores foram retirados com urgência das instalações em campos de exploração de petróleo próximos dos incêndios ativos na cidade de Fort McMurray, no Canadá, depois que as chamas voltaram a se expandir, de acordo com a BBC. Mais de 80 mil habitantes deixaram a região.
O incêndio, que já dura mais de duas semanas na província de Alberta, continua queimando nos arredores de Fort McMurray e as condições “são extremas”, segundo comunicado da administração da região divulgado pela internet nesta terça-feira (17).
As autoridades ordenaram a evacuação das comunidades próximas de Fort McMurray, Anzac, Gregoire Lake Estates, Fort McMurray First Nation e Fort McKay First Nation, entre outras, segundo a EFE. O fogo também afeta a área de Fox Creek e provocou o fechamento de uma estrada nesta região do noroeste do Canadá.
Os moradores de Fort McMurray, a área mais atingida, não têm autorização para retornar para suas casas até que elas estejam seguras, o que deve levar ainda um tempo.
No solo da região existe uma areia chamada de betuminosa, que é uma mistura de areia, água, argila, além de betume, que é um óleo pesado, o que facilita a propagação do fogo. O betume é extraído por meio da mineração de superfície ou de camadas subterrâneas. Ele é tratado e transformado em combustíveis.
O Canadá tem a terceira maior reserva de petróleo do mundo, depois da Venezuela e da Arábia Saudita. As areias betuminosas de Alberta produziram cerca de 2,3 milhões de barris por dia em 2014, segundo a BBC.
O fogo já afetou uma área de 230 mil quilômetros quadrados e reduziu a produção de petróleo canadense em 1 milhão de barris por dia, o que representa perdas de aproximadamente US$ 70 milhões diários para as companhias, segundo a EFE.
G1
NA CÂMARA - 02/10/2025