João Pessoa, 24 de junho de 2014 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
Pelo menos mil civis morreram e mais de 1.200 ficaram feridos em várias regiões do Iraque entre os dias 5 e 22 de junho, informou nesta terça-feira (24) o Escritório do Alto Comissariado para os Direitos Humanos da ONU.
"Nas três províncias do norte do Iraque houve pelo menos 757 pessoas assassinadas e outras 599 feridas. Esse número, que deve ser visto de modo geral como o mínimo (estimado), inclui execuções sumárias e extrajudiciais constatadas de civis, policiais e soldados que não estavam em combate", anunciou o porta-voz do Alto Comissariado, Rupert Colville, em entrevista coletiva.
"Em Bagdá, pelo menos 318 pessoas foram assassinadas e outras 590 feridas no mesmo período de tempo", completou Colville, acrescentando que a maioria das mortes ocorreu em atentados envolvendo veículos com bombas – ao menos seis no período de junho.
Refinaria
Rebeldes sunitas anunciaram nesta terça-feira (24) terem tomado o controle da principal refinaria de petróleo do Iraque, localizada em Baiji, ao norte de Bagdá. De acordo com a BBC, a refinaria, que estava sob ataque há dez dias, produz um terço do petróleo refinado do país. Cerca de 20 pessoas morreram em Baiji, após o lançamento de mísseis por parte do governo iraquiano.
Também foram lançados mísseis em estações de milícias ligadas à Al Qaeda e grupos insurgentes em Qaim, cidade localizada na fronteira com a Síria. De acordo com fontes locais, pelo menos 14 pessoas foram mortas na operação, mas não está claro se as vítimas são civis ou homens armados.
UOL
NA ONU - 23/09/2025