João Pessoa, 02 de maio de 2025 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
Vejo por aquela janela.
O horizonte a despertar,
Bonito e com paisagem singela,
Simples, profunda, que nos deixa a pensar.
Pensamento, que vai distante,
Ao ver o vento as folhas tocar.
Saudade, que bate na gente,
Do amor, que não pode voltar.
Janela que nos leva a imaginação.
Dela descortina-se a vida,
Cria-se, analisa-se fatos, que vão ao coração.
A dor da vida perdida.
Pela janela divaguei meus sonhos
Vi a lua a brilhar.
Caminhei no meu íntimo, tristonho,
Desenhei meus desejos, no sonhar.
Senti, no sonho o querer de outra realidade,
Andei nas minhas ilusões e fantasias.
Tracei, pensei na felicidade,
E se fosse diferente, como seria?
Talvez queira o que não existe.
Busco no sonho o que ele pode nos dar,
As ilusões e quimeras que persistem,
Por isso vale apenas sonhar.
A janela, profundamente, nos toca,
Como o sonho a retratar.
Pedaços da realidade, que sufoca.
Como se a quisesse camuflar.
A janela como o sonho,
Permite-nos só um angulo enxergar.
Esquece-se o todo enfadonho.
Fazendo-nos extasiar.
Daquela janela ao sair,
Voltamos a real situação.
Estava distante e não aqui,
Dava asas, a minha imaginação.
Como anda seu íntimo, no depender.
Aconselho a janela frequentar.
Ela serve de alento e provoca compreender,
Permite, na realidade sonhar.
* Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Portal MaisPB
OPINIÃO - 02/05/2025