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Jornalista paraibano, sertanejo que migrou para a capital em 1975. Começou a carreira  no final da década de 70 escrevendo no Jornal O Norte, depois O Momento e Correio da Paraíba. Trabalha da redação de comunicação do TJPB e mantém uma coluna aos domingos no jornal A União. Vive cercado de livros, filmes e discos. É casado com a chef Francis Córdula e pai de Vítor. E-mail: [email protected]

O cotidiano óbvio transcendental  

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publicado em 12/08/2025 ás 07h00
atualizado em 12/08/2025 ás 08h11

Alguém me disse ou sugeriu uma parada que Roland Barthes, escritor francês, não disse porque leu Gilberto Freyre. Será?  Será que o homem do prazer do texto conheceu Drummond? “O amor chega tarde”. Demora. Amor derrapa em curvas. Às vezes nem vem. Enquanto isso, o jeito é brincar de lobo, voar na esteira, comer a imaginária vovozinha.

Ou seja: ser o verão o apogeu da primavera, da canção de Gilberto Gil.

Como eu sempre digo, ler qualquer autor (os bons) é uma forma de dialogar com ele. Aprender com ele. E Roland Barthes, é um grande pensador. E ele continua atual apesar da publicação de seu livro ´Mitologias´ ter sido lançado há 68 anos.

Dona Cecília Meireles na janela me dizendo que nem isso, nem aquilo, nem pensar nesses assuntos antes de dormir.

Já passou bem passado. Não chame de drama o que se argumenta com fatos. Não. Tem a história dos Três Tigres Tristes e sua kitnet, mas bem melhor é  a curva da Montanha Mágica de Thomas Mann.

A semana passada colhi caju no pé do ateliê de Clóvis Junior. O cara é foda.

Mãos para o alto naquele assalto enquanto lá embaixo, a fonte da Bica que está parada há séculos. Ah! A fonte escorria feliz como no tempo dos meus verdes anos, quem dera.

Sei muito bem o que querem de mim os girassóis do fim de ano, no fim da  tarde, mas agora é tarde.

Não respondo mais aos questionários mensagens longas no zap nem traço roteiro para acampamento no Procon do Amor. Revelações? Nem pensar.

Folheio versinhos, canto canções de ninar, mas nunca espremo espinhas, escambau. Com e jeito de quem não se espanta, eu sou apenas uma mulher.

No azul, com a mão no seio da sereia, eu vou por aí.

Tic tac é melhor que tik tok

Sério. Que horas são?  Comprei esse relógio modelo analógico que funciona com pilha, faz “tic tac” baixinho e toca um alarme que acorda até pensamento. Na verdade, o pensamento lá em você.

Kapetadas

1 – A vida é irritantemente divertida, como sempre.

2 –  O que faz o seu negócio crescer?

* Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Portal MaisPB

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