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Jornalista paraibano, sertanejo que migrou para a capital em 1975. Começou a carreira  no final da década de 70 escrevendo no Jornal O Norte, depois O Momento e Correio da Paraíba. Trabalha da redação de comunicação do TJPB e mantém uma coluna aos domingos no jornal A União. Vive cercado de livros, filmes e discos. É casado com a chef Francis Córdula e pai de Vítor. E-mail: [email protected]

Escritos imediatos

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publicado em 28/06/2025 ás 07h00
atualizado em 27/06/2025 ás 19h46

Acho nada certo bom demais e o incerto talvez a nos conduzir e nos incentivar a matar o inconveniente, porque é preciso navegar noutras questões.

Reivindicar a cada momento,  bater na porta de um por um  para mostrar a nossa liberdade de nos exprimir como convém, aqui ou no convés, mas também como não convém.

Nesse sentido eu não estou mais sentando à beira da estrada feito Erasmo e não posso gostar de poesias de fundo do quintal escritas de maneira inconveniente, eróticas talvez, como quem provoca uma pantera.

Sou mais o eu-lírico empenhado nisso e naquilo. Eu, quem?

Não adianta nem tentar me impedir ou chegar com algo pronto e esperado, o som da rima, o som do gozo do ritmo e a estrofe espelhada espermatoGênese ou repisada na sacada de sujeitos bem-humorados e terrivelmente ágeis.

O K  tem ritmo e não tem rima, claro, porque o projeto cresce e outros assuntos completamente diferentes fazem parte do “Intermezzo”  que vai da cafunaria ao gibi-fotonovela.

Pronto. Onde estávamos?

Kapetadas

1 – Das Casteladas – fé é uma bengala. Ódio é um vício. Amor, um delírio. E o medo? Esse é imortal E priu..

2 – Faz tempo – Preste atenção no que põe fim em uma amizade. Dependendo do motivo, a amizade não chegou ao fim, porque ela nunca existiu.

3 –  Cafunaria: onde você ouviu ou leu essa palavra? Qual era o assunto da conversa ou do texto?

Cafra vira Affra

A ilustração não tem nada a ver com  meu  texto –  Trata-se do nome da espécie da árvore coral da costa irá de ‘Erythrina caffra’ para ‘Erythrina affra’  Pela primeira vez na história, pesquisadores votaram em eliminar nomes científicos de organismos por serem considerados ofensivos. A votação ocorreu no final do ano passado durante o Congresso Botânico Internacional em Madrid, na Espanha. Como resultado, um grupo de botânicos decidiu que mais de 200 espécies de plantas, fungos e algas não devem mais conter a palavra “caffra”, um termo racista que se refere a pessoas pretas, principalmente na África do Sul.

* Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Portal MaisPB

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