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Homicídio

Polícia prende suspeitos de matar homem a pauladas

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publicado em 02/08/2017 ás 16h34
atualizado em 02/08/2017 ás 16h46

A Polícia Civil, através da Delegacia de Homicídios de Campina Grande, cumpriu, na manhã desta quarta-feira (2), os mandados de prisão preventiva de Breno Alves da Silva e de Samuel dos Santos da Silva, suspeitos do homicídio de Antônio  Cipriano da Silva, conhecido como Antônio Rodia.

De acordo com as autoridades, a vítima foi morta com golpes de paus e pedras no dia 15 de fevereiro, quando foi cobrar o aluguel dos quartos que possui no Beco de Zé Geraldo, no bairro José Pinheiro.

A família de Breno não estava pagando e, “para resolver o problema”, decidiu, com a ajuda de Samuel e outras pessoas ainda investigadas pela Polícia, matar o proprietário dos imóveis.Os mandados foram expedidos pelo juiz Falkandre Queiroz, do 1° Tribunal do Júri.

Ainda segundo a Polícia, Antonio sofreu muitas lesões antes de morrer, dentro do próprio local onde ficam localizados os quartos. Os assassinos enterrararam o corpo em um terreno localizado ao lado do quarto que mora Breno e os familiares. O corpo foi encontrado no dia 21 de fevereiro, após denúncia anônima, por meio do telefone 197, Disque Denúncia da Secretaria da Segurança e Defesa Social da Paraíba.

Para as autoridades, o que chamou atenção foi que Breno Alves, foi preso por tráfico de drogas, em abril deste ano, e na audiência de custódia saiu com uma tornozeleira eletrônica. No início de julho, o suspeito, mesmo sendo obrigado a permanecer em casa com a tornozeleira, foi preso por policiais militares no meio da rua, com drogas.

Após a audiência de custódia foi liberado novamente com o dispositivo. No momento de sua prisão, na manhã desta quarta-feira(2), mais uma vez, ele passeava pelas ruas da cidade. Ao ser preso, afirmou que levava uma vida normal e que até jogava bola com o dispositivo.

A dupla foi levada para a carceragem da Central de Polícia, no bairro do Catolé, onde aguarda a audiência de custódia, ficando a cargo das decisões judiciais. Ambos vão responder pelo crime de homicídio.

MaisPB