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CASO DO FIO PRETO

Presidente da AL afirmou ter sido vítima de golpe da Energisa

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publicado em 15/02/2017 às 17h32
atualizado em 16/02/2017 às 06h44

Em 2013, o presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba, Gervásio Maia (PSB) acusou a Energisa de forjar ‘gatos’ de energia elétrica em sua casa para cobrar multa.

Na época, Gervásio abordou o assunto na tribuna da Casa, após a denúncia ter sido exposta pelo deputado Trócolli Júnior (PROS).

Gervásio afirmou que funcionários da Energisa queriam quebrar a parede de sua residência para encontrar a suposta irregularidade.

“Eles puxaram fio, minha casa ficou sem energia, foi um constrangimento total. Eles estão fazendo isso em toda a Paraíba”, contou Gervásio Maia há três anos.

O ‘caso do fio preto’ foi investigado pelo Ministério Público da Paraíba e arquivado após a assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) entre o MP e a distribuidora de energia elétrica. A Energisa se prontificou a pagar R$ 800 mil a órgão do MP e ao Hospital Padre Zé.

No entanto, vereadores de João Pessoa e deputados estaduais estão propondo novamente um debate sobre o tema.

Na tarde desta quarta-feira (15),  o deputado Anísio Maia (PT) conseguiu 20 assinaturas e protocolou requerimento para instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI)  na Assembleia Legislativa para apurar o caso.

A vereadora Raíssa Lacerda (PSD), que também fez a denúncia no passado, prometeu mobilizar os seus colegas na Câmara para também instalar uma CPI na Casa.

Roberto Targino – MaisPB

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