As outras fotografias foram registradas em um clube da região na companhia do colega Johnny Massaro. “Havia uma potência feminina em registrar meu corpo como ele é hoje – sem dinheiro, só porque eu quero e como eu quero”, contou à Tpm durante uma entrevista feita em um café no Jardim Botânico, na zona sul carioca. E a objetificação da mulher, como fica? “Acho que existe, sim, uma objetificação na revista do Bispo. A diferença é que tem uma divulgação menor e mais íntima, não tem outdoor por aí. Mas eu vejo muito mais a força feminina do ensaio. Seu poder. Fora isso, eu quis ficar pelada na rua, o corpo é meu, posso me montar como eu quiser”. Para Jorge Bispo, Maria é destemida. “Ela se arrisca como poucas artistas”, diz o fotógrafo.
Ao longo da carreira, Maria já foi Aline, protagonista do seriado global de mesmo nome, encarnou a “mãe branca dos índios”, Marina Villas Bôas, em
Xingu, e foi diretora de
Só Garotas, série exibida Multishowcom inspiração na norte-americana
Girls. Já perambulou por novelas em todas faixas de horários da Rede Globo. No cinema, atuou ao lado de Anthony Hopkins, Jude Law e Juliano Cazarré em
360, longa dirigido por Fernando Meirelles, um dos cineastas brasileiros mais renomados de todos tempos. Para o próximo ano, está prestes a finalizar
Atrizes, documentário em que retrata Mariana Lima, Andrea Beltrão e Malu Galli na criação de uma peça teatral. Também é sócia de sua mãe, a roteirista e diretora Marcia Leite, na produtora Fina Flor Filmes.