João Pessoa, 04 de julho de 2016 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
A expulsão do goleiro Jair, do Fluminense de Feira, no primeiro tempo, por tocar a mão na bola fora da área, quando o meia Doda tentou encobri-lo, abriu caminho para a vitória do Campinense por 3 a 1, neste domingo, no Amigão. O goleiro era, até então, o personagem principal da partida.
O início forte da Raposa exigiu Jair a fazer pelo menos duas grandes defesas. Em cima disso, o técnico Paulo Moroni minimizou a superioridade numérica durante boa parte do jogo e ressaltou a apresentação da equipe.
“Precisávamos da vitória e tínhamos de ter imposição. A expulsão do goleiro foi em cima de situações que criamos. Tivemos um pouco de azar no início quando tivemos três oportunidades, mas, por outro lado, tivemos um domínio territorial grande, controlamos o jogo todo. Não tivemos ainda uma lucidez tão grande para fazer com que a bola chegasse com clareza para o último toque. Na segunda etapa diminuímos o ritmo permitindo o crescimento do adversário”, disse.
Moroni também comentou sobre mais um gol de cabeça sofrido. A bola pelo alto tem sido preocupação recorrente na temporada e ponto fraco do time rubro-negro.
“A preocupação ainda foi a bola área. Hoje tivemos uma visão um pouco melhor do que aconteceu e podemos melhorar. Do restante, o grupo vai ganhar moralmente a capacidade emocional, de jogar mais solto nessas duas próximas guerras (Sergipe, fora, e Murici-AL, em casa) onde precisaremos nos impor para buscar a classificação a todo custo”.
Com 4 pontos, o Campinense ocupa a terceira posição do grupo A-9 da Série D do Campeonato Brasileiro. Fluminense de Feira e Murici dividem o topo da chave com 7 pontos cada. Na próxima rodada, o time paraibano visita o lanterna Sergipe, em Aracaju.
O volante Fernando Pires, expulso, aos 35 do segundo tempo, será desfalque.
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BOLETIM DA REDAÇÃO - 09/07/2025