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“É a maior chacina do ano”, diz secretário sobre 18 mortes em São Paulo

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publicado em 14/08/2015 às 18h10
SP - ASSASSINATOS OSASCO/14 MORTOS - GERAL - Série de ataques em ruas de Osasco (SP), deixa 14 mortos e 9 feridos na noite desta quinta-feira (13). Vinte e três pessoas foram baleadas na cidade, após ataques realizados por homens em um carro, informaram testemunhas à Polícia Militar (PM). As pessoas foram atingidas nas ruas Antônio Benedito Ferreira, Cuiabá, Moacir Sales D'Ávila, Suzano, Vitantônio de Abril e Professora Sud Menucci e nas avenidas Eurico Cruz e Astor Palamin. 14/08/2015 - Foto: NIVALDO LIMA/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

A SSP (Secretaria de Segurança Pública) confirmou 18 mortos e sete feridos nas chacinas ocorridas entre a noite de quinta-feira (13) e madrugada de sexta-feira (14)nas cidades de Barueri, Itapevi e Osasco, na Grande São Paulo. Segundo o secretário de Segurança Pública, Alexandre de Moraes, trata-se da maior chacina registrada em 2015.

As mortes começaram por volta de 21h. O maior número de vítimas foi registrado na rua Antônio Benedito Ferreira, em Osasco. Criminosos em um Peugeot prata entraram no bar e deixaram oito mortos. De acordo com o secretário, há imagens da ação. No segundo evento, testemunhas também viram um carro prata. Ou seja, acredita-se que as duas primeiras ações foram realizadas pelo mesmo grupo.

Ao todo, 15 pessoas foram mortas em Osasco e três, em Barueri. Anteriormente, o secretário havia dito que uma vítima tinha morrido em Itapevi, mas descartou a relação desta morte com os demais ataques. Outras sete vítimas ficaram feridas. Dos mortos identificados, cinco tinham antecedentes criminais.

Ainda segundo Moraes, a polícia encontrou cápsulas de calibres 38 e 380 e de pistola 9 milímetros. Uma das armas (9 milímetros) é de uso das forças armadas. As outras são usadas pela Guarda Civil. Os projéteis foram enviados para perícia a fim de descobrir se as armas são as mesmas. A polícia não descarta a hipótese de que os crimes estejam relacionados com as mortes de um policial militar e de um guarda civil na região e acredita que, pela forma como os suspeitos agiram, os crimes foram planejados.

Testemunhas relataram que os criminosos perguntaram os antecedentes criminais das vítimas e usavam coturno. Ao ser questionado se isso poderia indicar que os assassinos são PMs, Moraes desconversou.

— Isso é um indício que não é importante. É típico de quem quer fingir que é um policial.

R7

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