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Nave russa se desintegra ao reentrar na atmosfera da Terra

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publicado em 08/05/2015 às 09h22

A aeronave espacial não tripulada Progress se desintegrou completamente ao reentrar na atmosfera da Terra sobre o Oceano Pacífico na madrugada de sexta-feira (8), às 5h04, horário de Moscou – noite de quinta (7), às 22h04, horário de Brasília – segundo agências.

A queda ocorreu uma semana depois que os operadores russos perderam o controle da aeronave.

“A nave espacial Progress M-27M deixou de existir às 5h04 de Moscou em 8 de maio de 2015. Sua entrada na atmosfera foi realizada sobre o Oceano Pacífico central”, disse a agência espacial russa Roscosmos em um comunicado.

Ainda não há informação sobre fragmentos.

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Nave russa M-27M que seguiria para a Estação Espacial Internacional apresentou problemas (Foto: AFP)

Problema na telemetria
A Roscosmos afirma que o voo desde o Cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão, até o espaço, ocorreu normalmente. Porém, 1,5 segundo antes da separação da nave do veículo lançador, houve perda de dados do sistema de telemetria (responsável por enviar informações para a Terra).

“Quando os dados foram recuperados, o tempo para a separação já havia passado”, explicou a agência, que tentou ancorar de forma segura a nave não tripulada na Estação Espacial, mas o plano foi descartado por apresentar riscos.

As naves Progress, usadas há 35 anos, estão entre os grandes orgulhos da indústria aeroespacial russa, com um histórico praticamente imaculado: até agora só tinham sofrido um acidente, em agosto de 2011, por uma falha do foguete portador.

Um relatório será elaborado até 13 de maio e nele estará a conclusão sobre o que provocou a falha em um dos processos do lançamento.

Com 2,5 toneladas de suprimentos, a nave deveria chegar à plataforma internacional seis horas depois de sua decolagem. Ela carrega combustível, oxigênio, alimentos, equipamentos científicos para os astronautas. Após a perda, cujo custo é estimado em até US$ 90 milhões.

O próximo cargueiro em direção à ISS sairá da Terra no 3º trimestre deste ano.

De qualquer forma, os astronautas têm provisões suficientes para continuar com sua vida no espaço, apesar do incidente com a Progress.

G1

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