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Procurador aponta nomeações de Vitor Hugo como ‘aliança entre gestão e facções’

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publicado em 30/10/2025 ás 14h22
atualizado em 30/10/2025 ás 15h39
Foto: Procurador Renan Paes Félix e Vitor Hugo, ex-prefeito de Cabedelo

O Procurador Regional Eleitoral, Renan Paes Félix, atribuiu a responsabilidade por nomeações de pessoas suspostamente ligadas ao crime organizado ao ex-prefeito de Cabedelo, Victor Hugo. A declaração ocorreu na manhã desta quinta-feira (30), durante julgamento de recurso contra cassação do prefeito de Cabedelo, André Coutinho.

“O prefeito Vitor Hugo, ele realiza a exoneração, mas ele não realiza a exoneração apenas daqueles quatro, porque a investigação até então só sabia de quatro. Ele realiza a exoneração de todos aqueles que estavam como apadrinhados por Fatoca. Então veja que não é um fato irrelevante, pois houve uma exoneração de todos aqueles que estavam na lista como padrinhados do traficante”, disse Renan.

As acusações têm como base as operações En Passant 1 e 2, realizadas pela Polícia Federal e pelo Gaeco. A investigação apontou uso de recursos públicos para fins eleitorais, abuso de poder político e econômico, coação ao voto, lavagem de dinheiro e peculato.

“Então esses dois fatos são fatos já que, de início, já apontam para uma gravidade importante a demonstrar de forma objetiva uma aliança entre a gestão municipal e as facções criminosas que atuam na cidade de Cabedelo”, acrescentou.

Renan Paes Félix, ainda se manifestou pelo desprovimento do recurso por parte do prefeito André Coutinho e o vereador Márcio Alexandre, mas deu parecer ao recurso da vice-prefeita Camila Holanda, por entender que ela não participou diretamente dos fatos.

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