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Jornalista paraibano, sertanejo que migrou para a capital em 1975. Começou a carreira  no final da década de 70 escrevendo no Jornal O Norte, depois O Momento e Correio da Paraíba. Trabalha da redação de comunicação do TJPB e mantém uma coluna aos domingos no jornal A União. Vive cercado de livros, filmes e discos. É casado com a chef Francis Córdula e pai de Vítor. E-mail: [email protected]

PEC da malandragem

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publicado em 20/09/2025 ás 07h00
atualizado em 20/09/2025 ás 08h20

“O Brasil, com toda chinfra não se garante? ”, a frase é atribuída ao antropólogo  Claude Lévi-Strauss, mas ele teria se esquecido de dizer ao mundo que todos em algumas décadas se tornariam brasileiros.

Ô, deputadozinho de pochete, o que houve? Acabou comendo a ração de seu Pitbull? Fim do julgamento: PEC da malandragem  “A culpa é do povo que coloca esses elementos no poder”, disse Maria vai com as outras.

Que cara é essa? Quem é esse cara? Quem ele pensa que é? De qual urna saiu? Liga não, mano, é só um vagabundo.

PEC da malandragem.

Calma, que as capivaras do Rio Jaguaribe vão substituir as emas do Palácio da Alvorada, em Brasília.  

Calma, tudo já foi dito. Calma! Nada vai salvar o Brasil:   “eu posso, eu mando, eu mato”.

O termo da moda não é mais inovação, mas não esqueça de Augusto – “triste, a escutar, pancada por pancada”

Extra: o escravizado domou a caneta.

Deixa de zoada, Seu Kubi.

Piada epistemológica – é pura retórica, meu!

As pessoas mais brilhantes que conheci tinham pouco caráter. Tem sido assim. Como se caráter fosse uma crendice, um tipo de superstição, e que várias dessas pessoas foram destruídas ou quase pela falta de caráter. Pow!

Confesso que tenho preconceito com o culto à burice. Uma pessoa burra é apenas uma pessoa burra, alguém capaz de fazer burrices rudimentárias.

Superpoder é o bicho. Inteligência é superestimada. Mas na falta de superpoder, esperteza e malandragem reinam.

Os 334 deputados que aprovaram a PEC da Blindagem são como os profetas do Antigo Testamento: aquilo que sai da boca deles, a aprovação da PEC, é como tem sido a sociedade

“Vida que cega” – disse o assum preto.

A IA é malandra

Ao combinar estilos passados ou contemporâneos, ou fazendo pastiches de ídolos, a IA  não é tão diferente dos que procuram ainda a sua “voz”, sobrando influenciado pelas suas “leituras”, escrevendo à “maneira” de um Saramago ou um Hemingway, ou seguindo as regras de determinados gêneros ou os cineastas que fazem filmes à Tarantino, westerns fordianos, melodramas Almodovaríanos.

Kapetadas

1 – Filtro solar fator proteção PEC da blindagem

2 – Chegamos ao estágio que os políticos queriam: Tendo a certeza de vão defendê-los, perderam todos os pudores para fazerem qualquer merda.

3 –  Foto Mateus Bonomi

* Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Portal MaisPB

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