Tibério cobra apoio de Leo ao PSB: ‘Não dá para servir a dois senhores’

Foto: Tibério Limeira em entrevista ao Programa Hora H

O secretário de Administração da Paraíba e secretário-geral do PSB, Tibério Limeira, cobrou nesta segunda-feira (15), em entrevista ao Programa Hora H, da Rede Mais e POP FM 89.3, um posicionamento do vice-prefeito de João Pessoa, Leo Bezerra (PSB), e revelou que o partido espera de seus filiados e dirigentes “total alinhamento” com o projeto político da legenda nas Eleições 2026.

“Por mais que entenda a posição de Leo, por mais que entenda a gratidão dele ao governador João Azevêdo e ao prefeito Cícero Lucena, como ele mesmo diz, foi decisão do prefeito abandonar o projeto do governador, não foi o contrário. Eu desde lá atrás dizia, eu não vejo uma situação onde Lucas Ribeiro, nosso vice-governador, sente na cadeira e vá fazer campanha para outro candidato, eu não conseguia, isso era impensável. Diante dessa realidade, eu sinceramente acho que não dá para servir a dois senhores, tem que fazer uma escolha”, afirmou Tibério.

Limeira também não descartou a possível a filiação do vice-governador Lucas Ribeiro (PP) ao PSB, mas ressaltou que, independente desse movimento, a legenda estará em uma aliança formal e espera coesão de seus membros, inclusive Leo.

“A gente espera que fique conosco [Federação União-Progressistas], mas pode ser que não fique, quem sabe o vice-governador Lucas não vem para o próprio PSB, não vou descartar essa possibilidade, mas mesmo que não venha para o PSB, o PSB vai estar coligado e vai fazer parte formalmente de uma aliança, então naturalmente a gente espera de todos os filiados e principalmente dos dirigentes que estejam sintonizados e apoiando o projeto por inteiro da aliança que o PSB estará, e isso vale naturalmente para o vice-prefeito Leo Bezerra”, declarou.

O secretário ainda acrescentou que as decisões de Cícero provocam “um sentimento de traição” nos socialistas, tendo em vista o histórico de apoios da legenda ao gestor.

“Há uma incompreensão inicial por parte da nossa militância que vira naturalmente um sentimento de traição, obviamente. Afinal de contas como é que a gente que ajudou a construir aquele projeto vai estar sendo excluído dele em detrimento de um projeto de poder que não passa pelo projeto do grupo?”, questionou.

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