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Jornalista paraibano, sertanejo que migrou para a capital em 1975. Começou a carreira  no final da década de 70 escrevendo no Jornal O Norte, depois O Momento e Correio da Paraíba. Trabalha da redação de comunicação do TJPB e mantém uma coluna aos domingos no jornal A União. Vive cercado de livros, filmes e discos. É casado com a chef Francis Córdula e pai de Vítor. E-mail: [email protected]

Esqueletos Obsoletos

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publicado em 05/07/2025 ás 07h00
atualizado em 05/07/2025 ás 08h39

Eu devia pegar leve com os caretas, eles são fazem mal nenhum, só a si memos. Não tenho mais idade pra fazer diferente. Minha passagem obrigatória com os viajantes que não decolaram, já cumpri.

Adoro os popularescos e detesto gente invejosa, medíocre os ´felas da puta´, que nem as putas aguentam mais.

Os obsoletos são dispensados, seus discursos, suas topografias etc.  Política é o fim.

Por excesso de continGente, obsoletos terminam na ´praça é vossa´.

Criaturas obsoletas vagam qual zumbis, estão no trânsito, no celular, nos shoppings e paleteados, remam mal, colocam a pá do remo dentro e fora da água sem fazer nenhum progresso – estáo nas padarias, tribunas, cafés e velórios.

Obsoletos alimentam-se de postagens mentirosas, criminosas, curtem à beça distribuiir links com imagens de filhos matando os pais e  jovens traficando a droga da vida

Tem os que engordam nos sofás diante da televisão. E gritam  ´goooool´,  mas não se sabe se é para o flamengo ou vasco. Botafogo neles. E o mau humor aumentando.

Dietas, indiretas, academias e oficinas de autoestima, mas não saem do canto.

Mania que eu tenho de olhar pela janela do C3, quando a tempestade se anuncia. Mas quem disse que eu não sou capaz de ficar na minha quando a temperatura sobe? Meu caro, a idade traz essas maravilhas do silencio e do desprezo.

Aposto e não perco. Obsoletos nasceram pra ficar mocozados. Já perceberam que a cara do esqueleto, lembra um ET?

Não sou um papagaio, nem uma tartaruga. Eu furo o bloqueio. Talvez um jardim esperando por mim. Ou um papagaio. Ou uma tartaruga. E acreditem:  I have to dream alone.

Kapetadas

1 – Me respeitem que eu sou do tempo da Conga, do Bamba e do Kichute.

2 – E esse tanto de gente morrendo envenenado? Estamos vivendo os anos de chumbinho.

* Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Portal MaisPB

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