Todos podem, eventualmente, sentar nos bancos dos réus. No entanto, sem trânsito em julgado da decisão judicial condenatória, não se pode dizer que essa ou aquela pessoa seja criminosa. Falo, pois, do réu.

Não de qualquer réu, mas do chefe dos tiozões do zap, um desses bufalinos tresloucados que, no âmbito das esferas da consciência, não sabe o que é institucionalidade, posto não passar de um homem bronco cuja cognição só tem olhar para o próprio umbigo.

O que espanta é que, apesar do comportamento pusilânime, covarde, predador, machista, misógino, homofóbico e antidemocrático do sujeito, ele tenha milhões de seguidores e a mídia nacional ainda abra espaço para as sandices do mentecapto.

Caramba! O dito cujo até tem um partido político para chamar de seu, sustentado com nossos impostos, cheinho de políticos “parsa”, muitos deles envolvidos em processos cabulosos, todos unidos em torno de um só objetivo cabeludo:  levar a extrema direita e seu senso de destruição da humanidade ao poder. Vade-retro!

Fico pensando o que levou tanta gente aderir a tal projeto antidemocrático. Desespero? Espelhamento de caráter? falta de cognição, oportunistas, aproveitadores? O quê, o quê? De uma coisa sei: para eles, o réu foi de extrema serventia: verbalizou e naturalizou seus sentimentos abjetos que estavam recalcados. É. Talvez o réu tenha acertado na mosca: Malucos, idiotas…

Epa, epa, epa! Não fui eu quem disse isso. Acovardado perante Xandão, foi o próprio réu quem atribuiu essas qualidades aos seus seguidores, inclusive aos que estão presos na Papuda ou na Colmeia, ou aos que lhe enviaram PIX para o homem sustentar o marmanjão, tá ok?

Pois é. Sentado no banco dos réus, o sujeito, um ex-valentão e falastrão, parecia um cordeirinho, pedidos de desculpas, respeito, de mentirinha, ao juízo, apelo para as emoções de outros bufalinos… Só faltou se vestir de Madre Tereza de Calcutá.

Quero ver agora como se comportará o gado depois do réu ter chamado o Careca para ser candidato a vice-presidente.

Declino!

Que mito! Digo, que pito!

Ah, ah, ah! É um ssem-noção, o embusteiro.

@professorchicoleite

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