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Atividades no pêndulo da Pedra da Boca, em Araruna, são suspensas

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publicado em 22/05/2025 ás 18h38
atualizado em 22/05/2025 ás 18h40

A Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema) suspendeu temporariamente, nesta quinta-feira (22), as atividades no “Pêndulo da Boca”, disponíveis no Parque Estadual da Pedra da Boca, localizado no município de Araruna, na Paraíba.

A decisão segue recomendação do Ministério Público da Paraíba (MPPB) e faz parte de uma série de medidas em andamento na Sudema para garantir o melhor uso do espaço e a segurança dos visitantes. O parque continua aberto normalmente, com todas as demais atividades liberadas.

A orientação do Ministério Público leva em consideração questões de segurança e a regularização da exploração comercial do Parque, que constitui uma Unidade de Conservação estadual. A Sudema vai realizar uma licitação para contratação da empresa que será encarregada pela oferta da atividade, que é um atrativo turístico importante. O pêndulo terá sua continuidade garantida de forma segura, legal e alinhada com os princípios da gestão pública e da conservação ambiental.

A suspensão ocorre em um momento em que o Parque passa por uma série de medidas para aprimoramento do uso do espaço e garantia da melhor gestão ambiental. Entre as medidas estão a construção do Plano de Manejo, já finalizado, do Plano de Uso Público, que está em andamento, e do Plano de Gestão de Riscos, em fase de contratação. O local vai ganhar também a sua sede própria, que está em construção. Com isso, a Pedra da Boca vai contar com espaço para camping e estacionamento de motorhomes, base de apoio para pesquisadores, guias turísticos e profissionais de segurança e salas variadas de estímulo ao conhecimento e aprendizado.

O Parque Estadual Pedra da Boca oferece uma diversidade de experiências em meio à natureza, como trilhas ecológicas, grutas, formações rochosas únicas e sítios arqueológicos com pinturas rupestres. Condutores locais capacitados estão disponíveis para apresentar os roteiros, que podem ser adaptados ao perfil e aos objetivos dos visitantes. A recomendação é de que as visitas sejam acompanhadas por esses profissionais, garantindo uma experiência completa e segura.

A Sudema reforça ainda que segue trabalhando para consolidar um modelo de turismo sustentável, que preserve o patrimônio natural, promova o desenvolvimento local e respeite os marcos legais. Esse esforço exige diálogo, cooperação e responsabilidade compartilhada entre o poder público, empreendedores, comunidade local e visitantes.

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