API se solidariza com jornalistas alvos de ofensa do ex-prefeito de Cabedelo

Ex-prefeito de Cabedelo, Vitor Hugo

A Associação Paraibana de Imprensa (API) veio a público, nesta quinta-feira (22), manifestar seu repúdio aos ataques do ex-prefeito de Cabedelo, Vitor Hugo, contra os profissionais de imprensa Maurílio Júnior, Wesley Lino, Alan Kardec e Gustavo Chaves, e expressou sua solidariedade aos profissionais pelas agressões sofridas.

Em postagem nas redes sociais, Vitor Hugo fez acusações graves, alegando que os jornalistas estariam envolvidos em “extorsão financeira” e na disseminação de “mentiras e fakes” com o objetivo de prejudicar sua relação com o atual prefeito de Cabedelo, André Coutinho. Para a Associação, as declarações, além de desprovidas de qualquer comprovação, representam um ataque direto à honra e à integridade profissional dos comunicadores, configurando uma clara tentativa de intimidação e descredibilização do trabalho jornalístico.

A API-PB reafirmou que o jornalismo é exercido com ética, compromisso com a verdade e responsabilidade social, e que eventuais divergências ou insatisfações com o conteúdo noticiado jamais podem justificar ataques pessoais, difamações ou exposição pública dos profissionais. A liberdade de imprensa é um direito constitucional e condição essencial para o pleno funcionamento da democracia, não podendo ser submetida a pressões ou retaliações de qualquer natureza.

Em nota, a Associação Paraibana de Imprensa avaliou como preocupante as intimidações contra os profissionais e se comprometeu com a defesa dos direitos da classe. “É preocupante que figuras públicas utilizem sua influência para incitar hostilidade contra comunicadores, sejam estes jornalistas, radialistas, blogueiros, colocando em risco não apenas os profissionais diretamente atingidos, mas toda a categoria, que já enfrenta crescentes desafios em um ambiente marcado pela desinformação e pela violência”, pontuou.

“A API não se calará diante dessas investidas e continuará firmemente empenhada na defesa dos direitos e da segurança dos profissionais de imprensa paraibanos”, concluiu.

MaisPB

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