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PGR pede ao STF fim de cautelares contra paraibano ex-assessor de Jair Bolsonaro

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publicado em 11/03/2025 ás 11h53
atualizado em 11/03/2025 ás 15h55

A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a revogação das medidas cautelares impostas ao paraibano Tércio Arnaud Tomaz, ex-assessor de Jair Bolsonaro e do advogado Amauri Feres Saad. Os dois são suspeitos de participar da elaboração de uma das minutas golpistas. A decisão caberá ao ministro Alexandre de Moraes, relator da investigação no STF.

Apesar de terem sido indiciados pela Polícia Federal, Tércio e Amauri não foram denunciados pela PGR.

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, argumentou que não há mais necessidade de manter apreendidos os bens recolhidos durante a investigação, como celulares, computadores e passaporte. Além disso, ele defendeu que a proibição de contato entre os investigados também deve ser encerrada.

“Em relação às medidas cautelares impostas, o juízo sobre a investigação foi exercido, tendo sido oferecida denúncia em relação a investigados específicos e, em relação aos demais, manteve-se preservada a possibilidade de denúncia, a depender dos novos elementos de convicção produzidos ao longo da instrução processual. Na espécie, os elementos reunidos até o momento não demandam a manutenção das medidas cautelares impostas contra o investigado”, afirmou Gonet.

O paraibano Tércio Arnaud Tomaz foi apontado pela Polícia Federal como integrante do chamado “Gabinete do Ódio”, que, segundo as investigações, teria atuado no Palácio do Planalto durante o governo Bolsonaro, com a disseminação de notícias falsas sobre o processo eleitoral e ataques a adversários.

Já o advogado Amauri Feres Saad foi citado na CPI do 8 de Janeiro como o “mentor intelectual” da minuta do golpe encontrada com o ex-ministro Anderson Torres, que negou envolvimento na trama.

MaisPB com O Globo