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Chefe militar egípcio promete apurar tumulto que matou mais de 70

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publicado em 01/02/2012 às 20h52

O chefe da junta militar que governa o Egito, Field Marshal Mohamed Hussein Tantawi, prometeu nesta quarta-feira (1º) investigar e punir os que estiverem por trás aos sangrentos distúrbios que deixaram ao menos 74 mortos e 1 mil feridos após uma partida de futebol em Port Said.

"Este tipo de evento pode acontecer em qualquer lugar do mundo, mas não vamos permitir que os que estão por trás fiquem impunes", disse Tantawi em entrevista a uma emissora egípcia que que pertence ao Al Ahli, um dos times da partida.

Segundo o chefe militar, todas as vítimas receberão assistência do governo após a investigação do caso.

"Nós vamos superar esta fase. O Egito será estável. Temos um plano para transferir o poder aos civis eleitos. Se alguém está tramando trazer instabilidade ao Egito, não terá sucesso. Todos terão o que merecem", disse.

Tantawi acrescentou que a segurança do jogo era responsabilidade da polícia.

Políticos e dirigentes esportivos criticaram a falta de segurança no jogo entre Al Masry e Al Ahli, um dos principais clubes do país, e acusaram os governantes de permitirem – ou até causarem – a tragédia.

"Isso é lamentável e profundamente triste. É o maior desastre na história futebolística do Egito", disse o vice-ministro da Saúde, Hesham Sheiha, à TV estatal.


G1

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