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Professores da UFPB vão a lançamento de projeto da ONU com tecnologia da PB

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publicado em 25/03/2024 às 14h55

Pesquisadores paraibanos da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) participam nesta terça-feira (26), em Nova York, nos Estados Unidos, do lançamento da Academia de Diplomacia de Dados, um projeto do Instituto das Nações Unidas para Formação e Pesquisa (Unitar) que será um espaço permanente para promover soluções em ciência, tecnologia e inovação para o desenvolvimento em segurança, multilateralismo e energia. É justamente neste último campo que os pesquisadores da UFPB tem se destacado com uma contribuição central, por meio da Plataforma Enetrix.

A aplicação paraibana está incluída como um dos projetos fundamentais desta iniciativa global. “É um orgulho muito grande poder fazer parte dessa história e oferecer como referência, para o Brasil e o mundo, a ciência e a tecnologia que partem de nossa terra. Nosso projeto está conectado com organismos que têm o objetivo de fazer a revolução humana que é necessária para que a gente tenha novos dias e novos caminhos dentro das relações internacionais”, pontua o professor do departamento de Relações Internacionais da UFPB Iure Paiva, um dos autores do projeto.

Coordenador do Grupo de Estudos em Segurança Energética (Gesene), Iure Paiva estará presente em Nova York com uma comitiva formada pelo presidente da startup DiploData, Antonio Henrique Pires, e do professor de Relações Internacionais da UFPE, Rafael Mesquita. A ação é coordenada pelo Unitar, cujo atual chefe do escritório, o embaixador Marco Suazo, participou virtualmente de uma conferência realizada em João Pessoa no último dia 14 de março. Durante o evento, ele confirmou que conta com a tecnologia da Enetrix para o desenvolvimento do multilateralismo mundial e como peça fundamental para alcançar um dos objetivos de desenvolvimento sustentável.

O workshop de lançamento da Academia de Diplomacia de Dados está dividido em duas partes. Na primeira, marcada para às 10h, acontece a cerimônia que reunirá autoridades e parceiros para apresentar o programa. Na segunda parte haverá uma exposição aos participantes de conteúdos mais detalhados sobre as capacidades da Academia de Diplomacia de Dados. É durante esta sessão que os pesquisadores brasileiros darão uma visão geral da Plataforma Enetrix, informando sobre o conteúdo, recursos e formato, demonstrando as ferramentas de dados e suas aplicações.

O projeto paraibano será utilizado neste centro de conhecimento e treinamento para auxiliar diplomatas e outras partes do sistema da ONU com as ferramentas e know-how necessários para aproveitar o potencial da revolução da ciência de dados. A intenção é tornar o trabalho em organizações multilaterais mais inteligente, amplo e equitativo em todo o sistema, buscando levar esses benefícios de forma acessível a todos, além de utilizar essas informações para produzir novas percepções sobre o funcionamento e dinâmica da ONU.

A Academia de Diplomacia de Dados permite que diplomatas, funcionários civis internacionais e outras partes extraiam insights acionáveis de conjuntos de dados complexos e tomem decisões baseadas em evidências, formulem políticas mais eficazes e negociem com maior precisão e previsão. Os participantes do lançamento serão apresentados a todos os recursos que a iniciativa tem a oferecer, incluindo acesso antecipado às ferramentas digitais, amostras do conteúdo de conhecimento e oportunidades de networking com outros parceiros do projeto.

A missão brasileira na ONU tem agenda intensa confirmada para a semana inteira nos Estados Unidos. Além do lançamento Academia de Diplomacia de Dados, os pesquisadores terão reuniões de trabalho com a Unitar e a Universidade de Columbia, além de encontros bilaterais com os diplomatas brasileiros nas Nações Unidas e outras agências e representantes de delegações da organização. Para esses encontros estarão presentes ainda o vice-coordenador do projeto, Rafael Magalhães, a gerente do projeto, Yuska Paola Costa Aguiar, a integrante do Gesene, Amanda Sousa Galvíncio, além do professor da UERJ, Renan Holanda Montenegro.

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