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Nilda Gondim comemora 80 anos da conquista do direito do voto feminino

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publicado em 24/02/2012 às 14h44

Nesta sexta-feira (12) comemora-se 80 anos que a mulher brasileira obteve o direito de votar nas eleições nacionais e este foi um dos passos mais importantes do segmento feminino até a conquista da Presidência da República pela presidente Dilma Rousseff, é o que ressaltou a deputada federal Nilda Gondim (PMDB-PB).
 

Para a deputada, que é presidente do PMDB Mulher da Paraíba e do Diretório Municipal do PMDB de Campina Grande, foi a partir da igualdade de poder de voto que as mulheres começou a acelerar dar passos importantes na conquista de cargos públicos importantíssimos.
 

Nilda Gondim lembrou que a primeira mulher escolhida para ocupar um cargo eletivo no Brasil foi Alzira Soriano, do Rio Grande do Norte.
 

Em nível de Poder Legislativo nacional, ela lembrou que a primeira mulher a votar e ser votada para a Câmara Federal foi a médica paulista Carlota Pereira de Queiroz. Eleita em 03 de maio de 1933, ela teve participação ativa nos trabalhos da Assembleia Nacional Constituinte entre os anos de 1934 e 1935.
 

No Senado da República, a primeira mulher a ocupar um lugar entre os legisladores masculinos foi Eunice Michiles (PDS-AM). Eleita primeira suplente em 1979, ela assumiu o posto com a morte do titular, senador João Bosco de Lima. “Depois de Eunice Michiles, que saiu das eleições de 1979 como suplente, as primeiras mulheres eleitas senadoras foram Júnia Marise (PRN-MG) e Marluce Pinto (PTB-RR). A conquista aconteceu nas eleições 1990”, acrescentou.
 

A mulher no Poder Executivo – No âmbito do Poder Executivo, Nilda Gondim lembrou que em 1994 a atual governadora maranhense Roseana Sarney (PMDB) entrou para a história do País como a primeira mulher eleita para governar um Estado no Brasil: o próprio Maranhão. Ela foi eleita pelo então Partido da Frente Liberal (PFL).
 

Dois anos depois, em 1996, o Congresso Nacional instituiu o sistema de cotas na Legislação Eleitoral, obrigando os partidos políticos a inscreverem, no mínimo, 20% de mulheres nas chapas proporcionais. No ano seguinte (1997), o sistema foi revisado e a cota mínima para as candidaturas femininas passou a ser de 30%.
 

Para a deputada Nilda Gondim, a cota mínima estabelecida na Legislação Eleitoral contribuiu para a presença mais efetiva da mulher nas linhas de frente dos embates políticos, favorecendo, assim, a presença de mais mulheres nos Governos municipais, estaduais e federal. “Hoje, passados 80 anos da conquista do direito de votar nas eleições nacionais, a mulher brasileira tem em suas mãos a própria Presidência da República, muito bem comandada por Dilma Rousseff, que iniciou sua militância política ainda aos 16 anos de idade até chegar aos cargos de secretária, ministra e presidente da República”, comentou.
 

Ministérios – “E por falar em ministra, a primeira mulher a ocupar o cargo no Brasil foi Maria Esther Figueiredo Ferraz. Em 1982 ela assumiu o Ministério da Educação”, observou Nilda Gondim, acrescentando que “hoje, as mulheres não só estão à frente de vários Ministérios, como há uma Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, comandada pela ministra Iriny Lopes”.

Assessoria

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