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Queiroga defende candidatura conservadora e ‘gestão eficiente’ para JP

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publicado em 12/06/2023 às 19h03
atualizado em 13/06/2023 às 06h38
Marcelo Queiroga ao lado de Bolsonaro e aposta no bolsonarismo pessoense (foto: Isac Nóbrega/PR)

As eleições de 2024 ainda estão com mais de um ano de distância, mas a cada dia novas etapas e surpresas aparecem não só para os eleitores, como também para os possíveis candidatos. Nos últimos dias, o bolsonarismo de João Pessoa foi surpreendido com a possibilidade de ver o ex-ministro da Saúde Marcelo Queiroga ser um dos nomes à disposição para capital no próximo pleito.

Nas últimas eleições, as figuras do PL que mais chamaram atenção e se destacaram nas urnas foram Nilvan Ferreira, que disputou a Prefeitura de João Pessoa em 2020 e o Governo do Estado em 2024. e Cabo Gilberto, eleito deputado federal no ano passado.

+Walber, Nilvan e Cabo ameaçam deixar PL por “favoritismo” de Queiroga

A novidade é a aparição de Marcelo Queiroga, recém filiado ao PL. Ele chega com a bagagem de ter comandado o Ministério da Saúde em meio à crise mundial de Covid-19. É nesse currículo que ele aposta em ser o escolhido do presidente estadual da legenda,, Wellington Roberto, como candidato do PL, que já demonstrou pública simpatia pela candidatura.

Queiroga foi o entrevistado desta segunda-feira (12) dos jornalistas Heron Cid e Wallison Bezerra, no Programa Hora H, em João Pessoa na Rádio POP FM 89,3, e em Campina Grande na 101,1 Cariri FM, e mais 25 emissoras da Rede Mais Rádio.

MaisPB – O que te motiva a emprestar seu nome para o debate público nas eleições de João Pessoa em 2024?

Queiroga – Primeiro, é o compromisso que nós temos com a linha conservadora, de direita, liderada pelo presidente Jair Bolsonaro. Eu assumi o Ministério da Saúde no dia 15 de março de 2021 e, a partir daí, eu participei ativamente do governo e nós, todos os ministros do governo Bolsonaro, tem o dever de defender o legado dele para o país.

MaisPB – Até que grau o eleitor coloca nessa balança as questões ideológicas numa eleição municipal com problemas do cotidiano a serem resolvidos e enfrentados?

Queiroga – A minha proposição em relação ao PL não tem o objetivo primário da disputa da eleição municipal. Óbvio que faz parte porque a eleição de 2024 vai se eleger 5.570 prefeitos, inúmeros vereadores, e o nosso campo ideológico vai se fazer presente nessa disputa, como uma força importante política do Brasil.

MaisPB – Como o senhor pretende dialogar com essas outras lideranças para que não haja debandada do partido antes mesmo de chegar o ano eleitoral?

Queiroga – Eu fico honrado em meu nome ser cogitado por vocês da imprensa para uma eventual disputa em 2024, mas agora em 2023, não está, ainda, em discussão a questão de nomes para 2024. O PL na Paraíba elegeu dois deputados federais e três deputados estaduais, mas se o campo da direita tivesse tido uma harmonia, nós teríamos condição de ter eleito um senador da República; o nosso candidato ao Governo podia ter ido ao segundo turno, com chances de vitória. E, talvez, pudéssemos eleger mais deputados estaduais.

MaisPB – Se for para um convencimento interno, por que não Nilvan e por que Marcelo Queiroga?

Queiroga – Em nenhum momento eu lancei candidatura a prefeito. E o fato de ter nomes como Nilvan Ferreira e como o Cabo Gilberto, longe de ser um problema. São ativos que o partido tem e demonstram a força que o partido tem. Tanto que só com o anúncio que eu ia retornar à minha cidade natal, que eu nasci em João Pessoa, eu sou de João Pessoa, isso já criou todo esse debate que eu acho muito positivo. Mostra a força do partido, que é vivo e se apresenta como uma opção para a cidade de João Pessoa. Penso que o diálogo é sempre muito bom, para que consigamos chegar muito competitivos em 2024.

MaisPB – Qual a principal mensagem que uma candidatura do PL deve ter em João Pessoa para os pessoenses?

Queiroga – Eficiência na gestão. A gestão do presidente Bolsonaro foi uma gestão eficiente. Veja que entregamos o Brasil gerando empregos, a inflação caindo, o Banco Mundial considerou que o Brasil foi um dos países que mais incluiu pessoas mais vulneráveis dentro de uma perspectiva de uma melhor qualidade de vida, isso não é dito por mim, isso é o Banco Mundial, que é insuspeito. Então, eficiência na gestão. É uma oportunidade de João Pessoa ter um governo de espectro conservador, que a pelo menos 25 anos não tem. Nos últimos 25 anos, a cidade de João Pessoa foi administrada por praticamente três gestores. E os problemas, eles persistem sem a solução devida.

Leonardo Abrantes – MaisPB

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