João Pessoa, 09 de fevereiro de 2023 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
A intolerância do governo que está aí tem criado uma insatisfação e insegurança jurídica aos investidores, empresários que na sua maioria estão reduzindo as suas ações pertinentes.
Vamos enumerar -os mais grave são os investimentos de bilhões de dólares que estavam previstos para o país, estes, estão sendo redirecionados para outros locais, como também os investidores nacionais estão preocupados em continuarem investindo aqui. Não está certo, não é assim que se governa um país.
Os empresários que vivem a criar empregos foram acusados de exploradores dos pobres. Exploradores? O governo não gera emprego, se cria cargos e paga com o nosso dinheiro impostos extorsivos e exorbitantes, que todos nós pagamos dia e noite.
Alguém já afirmou que “as catástrofes morais causadas pelo homem são mais destrutivas e mais sérias do que as naturais no campo da destruição” – Carlos Bordoni, jornalista, sociólogo e escritor.
Isto está realmente acontecendo no nosso país? Sim, às claras. Esperávamos que o Senado tome uma decisão escolhendo aqueles que podem defender a harmonia e independência entre os três poderes, como reza a nossa Constituição.
Como tudo o que amamos, tudo que é belo passa, esperamos que a repressão passe também. Que a letra da Constituição prevaleça.
A Constituição Americana tem mais de 200 anos, com 7 artigos e 27 emendas e nenhuma autoridade se atreve a desrespeitar o que lá está escrito. Não mesmo. A nossa Constituição tem 25 anos, 245 artigos e mais de 100 emendas e muitos se acham no direito de desrespeita-a quase que diariamente.
Atrevo me a chamar atenção quanto a importância do voto, e em quem votar, isso é importantíssimo, sempre. Não pretendo mais votar. A idade já me pesa, já votei muito e fui votado. Nem sempre acertei na escolha, assim errei por vezes, mas afirmo sem medo de ser contestado, que aquele que em mim votou nunca foi traído.
Digo como José Américo (foto) “não fiz o que quis, mas fiz o que pude”. Nunca negociei meu voto. Cassamos na Legislatura de 91 a 95, da qual fiz parte, 12 colegas e 1 Presidente da República, sem nenhuma interferência, mas com o importante apoio do povo. Sim o povo que pagam os salários dos poderes.
Concluído o mandato com algumas decepções, renunciei a vida pública. Entrei e saí da política pela porta da frente. Foi muito difícil subir sozinho essa íngreme montanha política.
Dentro das minhas leituras conheci vários políticos e identifiquei entre muitos José Américo de Almeida, o maior e mais importante político paraibano e um dos maiores do Brasil. Procurei imitá-lo pela sua coragem, honestidade, trabalho e sobre a sua extraordinária inteligência.
Posso sempre afirmar que conheci muitos políticos honestos, não se pode nem generalizar, mas me atrevo a avisar aqueles que não cumprem o seu dever, como é bom ser respeitado, e lembrado na vida e após a morte, porque primeiro morre o homem e depois, o seu nome.
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OPINIÃO - 06/11/2024