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CPMI

Ministro aceita pedido da defesa e barra depoimento de Cachoeira

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publicado em 14/05/2012 às 20h29

 O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), aceitou nesta segunda-feira (14) o pedido de habeas corpus para que o bicheiro e empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira seja dispensado de depor na terça-feira (15) à CPI mista que investiga suas relações com políticos e empresários. A decisão foi informada pela Corte por meio do microblog Twitter.

Antes da decisão, os advogados de Cachoeira alertaram que ele não responderia às perguntas durante reunião da CPI. Ele alegaria que não tem conhecimento de todas as acusações contra ele, conforme orientaram seus defensores.

Cachoeira seria questionado principalmente sobre suas relações com o senador Demóstenes Torres (ex-DEM-GO), os governadores de Goiás, Marconi Perillo (PSDB) e do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT).

A tática dos advogados do bicheiro, de acordo com os parlamentares da CPI, é de deixar a comissão perder atenção da mídia para só então trazê-lo ao Congresso. A nova data do depoimento ainda não foi definida.

A defesa de Cachoeira alega que solicitou documentos da CPI, mas não os obteve em "prazo razoável". O presidente da comissão, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), negou acesso aos inquéritos das operações da Polícia Federal, aos quais os parlamentares têm acesso.

Cachoeira foi preso no final de fevereiro durante a Operação Monte Carlo, da Polícia Federal. Sua defesa já entrou com diversos pedidos de habeas corpus para soltá-lo, mas ainda não obteve sucesso.

Uol

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