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Ex-secretária de Educação defende “Auto da Compadecida” nas escolas

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publicado em 23/06/2022 às 07h30
atualizado em 23/06/2022 às 06h18
Divania Gomes - ex-secretária de Educação de Taperoá

O “Auto da Compadecida” é uma obra de Ariano Suassuna que possui uma importância muito grande para a cultura brasileira, principalmente para a região nordestina do país. Mas, diferente do que muitos acreditam, o romance retrata muito mais do que a fome e as mortes: é sobre alegrias e vitórias também.

Com isso, a ex-secretária de educação da cidade de Taperoá, Divania Gomes, ressalta que o livro deveria ser uma obra essencial nas escolas brasileiras, justamente por representar muito mais do que a realidade transcrita.

“Taperoá, hoje e desde sempre, deveria e deve introduzir dentro das escolas as suas obras. A gente tem em o ‘Auto da Compadecida’ uma referência, porque para a sociedade é humorística, e não é. É vivência, é Nordeste. Mostra realmente quem nós somos. É identidade.”, disse a secretária em entrevista ao programa de Rádio Hora H, da Rede Mais Rádio, apresentado nesta quarta-feira (22).

“Então, a partir dela, dá para a gente mostrar as possibilidades, porque não é só seca, morte e fome. O ‘Auto da Compadecida’ retrata isso, mas também a vitória, a alegria no final, vencer a morte, ao triunfo. Então, isso dá pra ser levado para nossas escolas”, completou.

A imaginação da criança pode ser estimulada completamente a partir da leitura de obras de Suassuna. Não só o “Auto da Compadecida” chama atenção de fãs da leitura, como também “O Romance d’A Pedra do Reino” e o “Príncipe do Sangue do Vai-e-Volta” e “História d’O Rei Degolado nas Caatingas do Sertão”.

MaisPB

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