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“Pedro é Pedro, Cássio é Cássio”, diz deputado

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publicado em 28/12/2021 às 18h31
atualizado em 28/12/2021 às 16h02

Defendendo uma forma diferente de gerir a coisa pública e com olhos voltados para as novas oportunidades de desenvolvimento, o deputado federal e pré-candidato ao Governo da Paraíba, Pedro Cunha Lima (PSDB), rebateu tentativas de comparações entre ele e ex-gestores. Ele deixou claro, por exemplo, que sente orgulho das trajetórias do seu pai e do seu avô, os ex-governadores Cássio e Ronaldo Cunha Lima, mas que quem está hoje na condição de pré-candidato do partido, é ele. “Quebrei o retrovisor. Pedro é Pedro e Cássio é Cássio. Mais do que me eleger governador, eu quero ser uma ferramenta do meu tempo”, afirmou.

Ele falou sobre o assunto nesta terça-feira (28), durante entrevista a um programa de rádio na Capital. Pedro lembrou que ambos governaram a Paraíba em tempos remotos, ainda na década de 90 e início dos anos 2.000. Porém, ressaltou que agora ele é quem está pleiteando entrar na disputa para o cargo, para representar os anseios dos paraibanos que vivem o tempo presente e que irá trazer soluções aos atuais problemas do estado.

Como pré-candidato, Pedro disse acreditar que os questionamentos sobre suas propostas para o estado devem ser feitas comparando o que ele mesmo já realizou em seus dois mandatos de deputado, a exemplo de quando renunciou o auxílio moradia, o auxílio mudança e apresentou PECs – Propostas de Emenda à Constituição – para acabar com as regalias na administração pública e para melhorar os salários dos professores.

“Quando iniciei o primeiro mandato de deputado federal em 2015 comecei renunciando ao auxílio moradia, fazendo o repasse dele para entidades sociais. Comecei fazendo repasses de verbas que não têm mais condições de existirem, como o auxílio mudança, por exemplo. Apresentei um projeto para acabar com os carros oficiais no Congresso. Então, eu faço parte de uma geração que olha para essas coisas e não acha mais normal. Eu quero assumir o que eu já fiz, quem eu sou e sobre a minha capacidade de trabalho e de energia para melhorar a vida das pessoas do meu estado”, pontuou.

Apenas nesse ano de 2021, o deputado Pedro chegou a economizar um total 63% da verba de seu gabinete, utilizando apenas 37% dos recursos destinados pela Câmara ao custeio do mandato. “Eu estou muito confiante que o paraibano está atento para debater aquilo que importa. Estou consciente do que as pessoas esperam de mim. Elas querem que apresente as soluções para o estado. Querem que sejamos uma alternativa para garantir a geração de emprego, a vaga da criança na creche e uma educação e uma saúde de qualidade”, reforçou.

Sobre o relacionamento com o governo federal, o pré-candidato disse que independentemente de quem seja o presidente eleito, o objetivo é construir pontes para fazer a Paraíba crescer. “A gente vai ter diálogo. Vamos construir pontes e encontrar consensos para fazer nosso estado crescer”, disse.

Federação – Sobre a federação do PSDB com o Cidadania, Pedro achou positiva a iniciativa do Congresso Nacional de reduzir a quantidade de partidos no Legislativo. A Câmara Federal tem quase 30 partidos políticos representados, o que gera mais custos e acaba influenciando no tempo gasto para chegar a uma solução para a apreciação de uma matéria. Para ele, com a federação os partidos terão que se juntar e funcionarão de uma forma mais eficiente. “Como é algo bom para o país, estou animado com esse novo cenário. Se o PSDB chegar a fazer a federação com o Cidadania ou fica um ou fica o outro”, declarou, se referindo a permanência dele ou do atual governador João Azêvedo na legenda.

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