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O paraibano Queiroga é ministro da saúde?!… Ou do turismo?!…

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publicado em 08/12/2021 às 17h28
atualizado em 09/12/2021 às 05h39
Foto: Ricardo Puppe

Das vezes que tenho comentado sobre o desempenho do paraibano Marcelo Queiroga como ministro da saúde, fiz e faço de forma bem cautelosa porquanto sou amigo e admirador, muito admirador mesmo, do irmão dele, Marco Antônio Queiroga, ex-vereador pessoense.

Em relação a este, Marco Antônio, essa grande admiração vem desde quando ele, muito amigo de meu cunhado (quase filho de criação, Ronaldo da Silva Guerra) estudavam juntos no Pio X e era comum, entre eles dois, “um encontrar-se na casa do outro e vice-versa”. Daí não me sentir tão confortável tecer considerações que não sejam de elogios ao ministro Marcelo Queiroga, elogios que já os fiz, não só porque seu irmão Marco Antônio(como fã do “irmão mais velho” que antes já chegara à importante função de presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia) sobre ele dizia e repetia o quanto de sua grandeza como ser humano e cientista!

Entretanto, neste mesmo espaço do MaisPB, por duas vezes não pude conter minha frustração relativamente à condição de Marcelo Queiroga como ministro da saúde: a primeira ocorreu lá em meados de junho quando se permitiu, sem qualquer manifestação nem de justificação, ser tratado pelo presidente Jair Bolsonaro como “Um tal de Queiroga” em uma das conversas com a imprensa; a segunda vez, esta em agosto, diante da recomendação do presidente Bolsonaro por um parecer para desobrigar o uso de máscara pela população e Marcelo Queiroga fez lembrar aquele outro ministro que dissera que “as coisas são simples assim: um manda e o outro obedece”.

Agora, bem recentemente, o paraibano ministro da saúde, em declarações para a imprensa e diante dos questionamentos se o Brasil iria adotar a exigência do “passaporte da vacina” para a entrada de estrangeiros no país, como já adotada por outras nações, peremptoriamente respondeu que “Nós queremos ser o paraíso do turismo mundial”, sob a perspectiva de que aqui “vamos controlar a saúde”. Pior: – repetiu e exaltou o que o presidente Jair Bolsonaro dissera, ou seja, que “é preferível morrer que perder a liberdade”!

Nem precisa mais acrescentar sobre minha pessoal frustração em relação ao conterrâneo Marcelo Queiroga nessa sua missão como ministro da mais importante pasta do Governo brasileiro neste tempo de uma pandemia mundial. O título destes escritos entendo pertinente como caracterizador dessa minha frustração: “O paraibano Queiroga é ministro da saúde?!… Ou do turismo?!…”.

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