João Pessoa, 30 de setembro de 2021 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
A Polícia Federal, o Ministério Público Federal e a Receita realizam nesta quinta-feira (30) uma operação de busca e apreensão na empresa Global Gestão em Saúde, um dos alvos da CPI da Covid, em investigação sobre um suposto esquema de lavagem de dinheiro e corrupção que envolve contrato com a Petrobras. O contrato suspeito da Global com a Petrobras é de 2015, durante a gestão Dilma Rousseff (PT), cujo valor é de R$ 550 milhões.
Um grupo com cerca de dez integrantes da PF e Receita Federal chegou pouco depois das 6h ao prédio da Global e da Precisa, na área nobre comercial da cidade de Barueri, na Grande São Paulo.
A medida foi autorizada pela Justiça Federal e é a terceira ação policial em duas semanas em endereços relacionados a Francisco Emerson Maximiano. Ele é dono da Global e também da Precisa Medicamentos, que está sob apuração na comissão do Senado sob a suspeita de irregularidades na negociação para compra da vacina indiana Covaxin pelo governo Jair Bolsonaro.
De acordo com informações do jornal Folha de São Paulo, Procuradoria e PF apontam suspeitas de pagamentos de propinas a políticos em troca de apoios na contratação de empresas de Maximiano pela estatal. Em delação que deu origem à operação, são citados o ex-senador Romero Jucá (RR) e o ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (RJ), ambos do MDB.
MaisPB com a Folha de São Paulo
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