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Adversários usam temas polêmicos para não falar sobre riquezas, diz Estela

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publicado em 02/09/2012 às 16h37

 A candidata a prefeita de João Pessoa, Estelizabel (PSB), votou a responder questionamentos neste domingo (2) sobre os temas polêmicos aborto e união pessoas de mesmo sexo. De acordo com a socialista, os temas estão sendo montados nesse momento para desviar o foco sobre o que interessa aos eleitores e gerar preconceito. 

“As discussões sobre esses temas tentam gerar preconceito e desviar daquilo que é importante no debate da administração. São questões montadas para o momento. Ninguém pergunta sobre o patrimônio dos políticos conseguem multiplicar e até triplicar em dois, ou, quatro anos, enquanto o trabalhador passa dez anos para ter uma casa própria, ou, comprar um carro em várias prestações. Esse deveria ser o debate. Quem está preocupado com a moralidade da gestão pública deveria perguntar por que os políticos tradicionais enriquecem tanto em tão pouco tempo?”, questionou a candidata do PSB ao ser sabatinada por internautas no Twitter. 

Com tranqüilidade, Estelizabel disse que o aborto “não é coisa que ninguém defenda” e explicou que o caso é uma questão de saúde pública, mas, que de acordo com a legislação, quem via gerir a cidade não ode nem interferir nisso, pois é coisa da esfera nacional, da mesma forma a união de pessoas do mesmo sexo.

“Agora do ponto de vista da cidadania temos hoje em João Pessoa e no Brasil as pessoa abortando de maneira insegura, geralmente são jovens, pobres e negras. E elas morrem por isso, Nesse sentido nós temos que dar um enfrentamento a isso”, disse Estelizabel.
Estelizabel contou quais ações que competirá à gestão municipal em relação ao tema aborto.

“Para isso temos que manter na escola pública uma grade de educação sexual e acesso a informação e ao método conceptivos para reduzir a índice de gravidez inesperada e indesejada. Cobrar a responsabilidade masculina nesse processo. Ninguém engravida sozinho. Na minha gestão toda mulher que chegar com aborto em curso não voltará para casa, ou, morrerá sem assistência. Porque a obrigação e fazer a assistência sem discriminar”, contou.

Com relação à união de pessoas do mesmo sexo, Estelizabel disse que “não julga ninguém” em também não veio para ser “julgada”. A concorrente ao Paço Municipal afirmou que quanto gestora governará “para homens, mulheres, idosos, crianças, deficientes, heterossexuais e homossexuais”.

“Eu não vou fazer da gestão um lugar de perseguição e sim, um lugar de cidadania. Tenho que garantir os direitos e acesso a políticas”, declarou Estelizabel ao lembrar que do ponto de vista jurídico, o Brasil já tem um consenso que reconhece que as pessoas do mesmo sexo que conviveram juntas e construíram juntas, adquiriam direitos para poderem usufruir dos benefícios que conseguiram construir”.

Roberto Targino – MaisPB

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