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Graduado em Jornalismo, Yago Fernandes é um “pitaqueiro” sobre a vida, relações humanas e um apaixonado pela comunicação. É mestre de cerimônias e tem experiência com palestras e oficinas de Oratória. Atualmente, também é assessor de comunicação.

Infelizes no trabalho

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publicado em 09/07/2021 às 07h17

Estava pensando em alguma ideia que poderia ser trocada com você, leitor, leitora. Fui ver televisão… mas credo! Esqueci que a programação da maioria dos canais é um lixo cultural. Quase nada nos enriquece. Palavrões, humor chulo, apresentadores sem talento, enfim… Voltei-me ao meu arquivo temático. Talvez você não saiba, mas o arquivo que tenho são alguns recortes de manchetes jornalísticas com pesquisas e histórias as quais utilizei em muitas palestras que fiz. Fatos do cotidiano, educação, emprego, casos de toda sorte. Fiquei procurando e achei algo interessante, o que me fez chegar na conversa de hoje.

A pesquisa que retirei foi do portal ‘Extra’, de 17 de junho de 2018. A manchete que está no caderno de emprego diz o seguinte “No Brasil, cerca de 90% estão infelizes no trabalho”. É o que diz a pesquisa feita pelo consultor de carreiras, Fredy Machado, para seu livro “é possível se reinventar e integrar a vida pessoal e profissional”.

Tenho outra pesquisa que também aponta o mesmo objetivo. Segundo o site de notícias, UOL, em maio de 2013, “72% das pessoas não gostam do seu trabalho”. Nada mudou.

Tem cabimento só uma pessoa entre dez gostar do trabalho? Claro que não. E o meu recado começa aqui, agora. Independente dos problemas que o país enfrenta, ninguém nunca foi proibido de estudar e trabalhar onde quiser. Temos livre arbítrio para sermos quem queremos ser.

Já comentei nas minhas palestras e colunas para sites jornalísticos, que, se há algum casamento que seja verdadeiro e por amor, este tem que ser o matrimônio com a profissão. Caso contrário, vais casar só pelo dinheiro… e, se for só pelo salário no final do mês, ganhes o que ganhar serás sempre mal pago. Temos que dizer isso às crianças, em casa e na escola. Ah, e que fique muito bem claro… os pais não devem se meter na escolha da profissão dos filhos. Este tem que ser um chamado, uma vocação que pulsa nas vísceras do indivíduo.

Escolha o trabalho que você não precise olhar para o relógio e nem o calendário para chegar logo as férias. Descubra-o, ele está dentro de você. Se assim fizer, vais te estressar menos… e serás feliz, claro. Queres apostar?

Patifes

O que mais me irrita é ver os cursos de preparação ao vestibular de medicina. Estão lotados de jovens que querem a área profissional só pelo status e o dinheiro. Gente metida a bacana, mas desnorteados existencialmente. A medicina está entre os cursos da moda. Pouquíssimos são os que têm vocação… De dez, um se salva. – Eu tenho vocação! Não, tu não tens!

* Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Portal MaisPB

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