João Pessoa, 29 de novembro de 2012 | --ºC / --ºC
Dólar - Euro
Em solo paraibano, a vice-presidente do Supremo Tribunal de Justiça (STJ), Eliana Calmon, fez uma orientação a magistratura brasileira: “Nós queremos dizer a nossos magistrados através do Supremo Tribunal Federal (STF); A lei existe é para todos e todos devem cumprir”, que ainda emendou: “No Brasil estamos empenhados em combater a corrupção, a lavagem de dinheiro, quer estejam instaladas nos órgãos públicos, dentro do aparelhamento estatal”.
Em entrevista ao Correio Debate, da 98 FM, Eliana Calmon destacou que a Justiça do país passa por um processo nunca visto de popularização e, de acordo com a ministra, isto tem sido bom visto que este foi o último poder que se aproximou do povo.
“É um momento muito rico de mudanças e, às vezes, nem dá para entender o que está acontecendo em termo de popularização do Judiciário. Mas, isso é importante. A idéia é que os poderes não podem estar distanciados das bases a quem eles servem. O poder Judiciário foi o último dos poderes a fazer essa aproximação. Então todos esses fatos acontecidos no último ano, pois começaram de dezembro pra cá, quando o povo se apropriou do CNJ e na defesa dos poderes. Isso foi uma conquista popular porque eu tenho quase certeza que se não fosse esse apelo popular ao CJN, talvez não tivéssemos alcançado o resultado que foi dado pelo STF pedindo o julgamento do chamando mensalão, onde o povo compareceu para, através da TV Justiça, acompanhar como acompanha uma novela. Então, no Brasil isso nunca se viu”, destacou Eliana Calmon.
Eliana Calmon também atribuiu à ascensão de Joaquim Barbosa à presidência do Supremo Tribunal Federal, essa aproximação do Judiciário da população.
“Eu entendo que a Justiça se popularizou mais. O povo se aproximou mais do Poder Judiciário e acompanha as decisões da Justiça com um interesse nunca visto. Isto é importante porque o povo está entendendo a linguagem do poder Judiciário.
Questionada se ela teria pretensão para disputar um cargo político nas próximas eleições, Eliana declarou que não tem nenhum projeto nesse sentido, pois passou sua vida toda como magistrada e, portanto, não teria “experiência ou vivência na política”.
Roberto Targino – MaisPB
BOLETIM DA REDAÇÃO - 16/12/2025