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comparativo com 2019

Apesar do isolamento, mortes por acidentes de motos aumentam em CG

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publicado em 01/09/2020 às 12h00
atualizado em 01/09/2020 às 15h08

Apesar dos isolamentos sociais por causa da pandemia do novo coronavírus, o número de óbitos em decorrência de acidentes envolvendo motos  região de Campina Grande, no Agreste paraibano,  em 2020, é maior que o mesmo período do ano passado.

É o que revela um levantamento do Hospital de Emergência e Trauma Dom Luiz Gonzaga, divulgado nesta terça-feira (1). O hospital atente cidades da Região Metropolitana além de pacientes de outros municípios do Estado.

De acordo com o Trauma, entre janeiro de agosto de 2019, foram 60 mortes, sendo de 50 homens e 10 de mulheres.

Já em 2020, ano que foram tomadas várias medidas de isolamento e distanciamento social por causa da pandemia do novo coronavírus, ocorreram 80 mortes, sendo 70 óbitos de pessoas do sexo masculino e dez do sexo feminino.

Neste ano, o mês que houve registro de mais mortes por causa de motocicletas foi fevereiro, antes das medidas de isolamento social, e período que se comemora o Carnaval.  Foram 19 óbitos, sendo 17 homens e duas mulheres.

Já em 2019, foi em março que mais vitimas perderam a vida andando sob duas rodas, com 13 óbitos, sendo 12 homens e uma mulher.

O Trauma registra ainda uma diminuição do número de atendimento dos acidentados por motocicletas em relação ao ano anterior.  Nos oito primeiros meses de 2019,  6.038 pacientes deram entrada na unidade hospitalar para tratar alguma lesão provocada pelos acidentes com as motos. Já em 2020, esses números caíram para 5.004.

A maiores reduções  ocorreram nos meses de abril e maio quando houve medidas de isolamento mais rígida para conter o avanço do novo coronavírus. Entretanto, de acordo com a diretora do hospital, Ingrid Ramalho,  esse número de atendimentos voltaram a crescer após a flexibilização.

“Ainda estamos em perido de pandemia de Covid-19 e temos uma triste realidade com o crescimento dos acidentes de trânsito, principalmente os de motos”, disse.

MaisPB

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