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Sobre o Bessa, pra Cartaxo, (in)diretamente (II)

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publicado em 03/08/2020 às 08h31

O bairro  do Bessa, no imaginário até mesmo de muitos de seus moradores (inclusive do subscritor destes escritos), compreende, também, o Jardim Aeroporto, Jardim Oceania e outros Jardins. Para uma outra parte de tais moradores, o Bessa seria tão só a área propriamente litorânea compreendida entre a avenida Argemiro Figueiredo até à avenida Arthur  Monteiro de Paiva, esta com a artéria paralela, a avenida Afonso  Pena, que se interliga com a avenida Oceano Atlântico – Intermares, ponto que marca a linha limítrofe com Cabedelo.

A propósito, precisa ser dito que aí está um importante aspecto que a Prefeitura de João Pessoa, por dezenas de anos  – portanto, a observação não se aplica só ao  atual governo – tem deixado que o exato entendimento fique por conta apenas dos carteiros dos Correios. Por isto, existe, igualmente – embora que minúsculo – um grupo que ao ouvir/ler a palavra Bessa, só a concebe como sendo a beira-mar de mesmo nome (a avenida Arthur Monteiro de Paiva), que somente há uns 10 anos ganhou asfaltamento e calçadinha, em decorrência do que surgiram vários restaurantes (Bessa Brasil, Bessa Grill, Chopp 21… e até um hotel bem referenciado (Bessa Beach Hotel), afora várias pousadas com nomes bem sugestivos tipo Golfinho e Boa à Beça!… Todo esse complexo de apoio turístico, ou seja, uma beira-mar com calçadinha e  estacionamento bem estruturados, tem uma extensão de apenas 1.300 metros (ou 1,3 km)!…

Claro que, nestes escritos, mais foco essa beira-mar de 1.300 metros porque constitui o espaço em que pessoas de todo o Bessa frequenta-o, não só para a contemplação do sol ou da lua, mas, especialmente, para suas caminhadas (ou o sentar-se) de manhãzinha, à tardinha ou mesmo à noite. E particularmente estes caminhantes, nas breves paradas que fazem para breves cumprimentos (e falações), reclamam a falta de uma iluminação mais condicente com o caráter turístico da área e, principalmente – nisto a reclamação é  mais contundente – quanto  ao fato de que os 14 postes para publicidade e que marcam/marcavam o distanciamento de 100 a 100 metros, estes postes agora inexistem… quer dizer: resumem-se em uns três ou quatro, e com informes quase apagados, até mesmo  em relação aos patrocinadores (Unimed e Nord Hotel), mas, a responsabilidade pela preservação dos mesmos como fonte informativa ou de identificação do distanciamento é, convictamente, da Prefeitura.

Por óbvio, voltarei  ao  assunto com uma parte III.

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