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PREOCUPAÇÃO

Cícero Lucena pede atenção do governo à seca na Paraíba

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publicado em 27/02/2013 às 12h40

 Em discurso nesta terça-feira (26), o senador Cícero Lucena (PSDB-PB) pediu a atenção do governo federal à situação dos paraibanos no enfrentamento da seca na região. Segundo o senador, um levantamento Agência Executiva de Gestão de Água da Paraíba (Aesa) mostrou que 50 açudes estão com volume abaixo de 20% no estado. O mesmo estudo apontou que há 34 mananciais em observação, com capacidade abaixo de 20%, e outros 16 com menos de 5% de água.

 -Enquanto a chuva não vem, apelo para o governo central. Apelo para a necessidade de destravar a burocracia, para dar celeridade às ações de ajuda ao sertanejo.

 Na opinião de Cícero, é preciso reforçar o programa de distribuição de água, completar a obra de transposição do rio São Francisco, negociar as dívidas de produtores e criar uma política de crédito rural específica para os agricultores do semiárido.

 O senador disse que está prevista uma visita da presidente Dilma Rousseff à Paraíba nos próximos dias. Ele pediu que a presidente visite também as cidades mais atingidas pela seca, para conhecer a realidade do pequeno produtor.

 Dom Eraldo

O senador também destacou a posse, no último dia 16, de dom Eraldo Bispo da Silva como pastor da Igreja Católica de Patos (PB). Cícero contou que dom Eraldo tratou, em sua primeira homilia, dos problemas do cotidiano do homem, com destaque para a forma como o sertanejo enfrenta a seca no Nordeste. Dom Eraldo, de 46 anos, chamou a atenção para as dificuldades da falta d’água e da falta de sensibilidade das autoridades públicas.

 De acordo com o senador, o bispo pediu incentivos às atividades de geração de renda, métodos de combate à seca e parcerias sem interesses políticos. Cícero leu um trecho da homilia de dom Eraldo, em que o bispo dizia que conhece “as dificuldades das intempéries do sertão. (…) No entanto, o que mais me dói é a indiferença daqueles que não se movem para aliviar o sofrimento desses bravos sertanejos. (…) A pior seca é a falta de solidariedade e a indiferença ao sofrimento dos nossos irmãos e irmãs menos favorecidos”.

 -É necessário que as instâncias competentes olhem com amor para este chão que precisa de providências que favoreçam a manutenção digna dos trabalhadores e trabalhadoras. Este pensamento me aproxima da palavra cantada pelo inesquecível rei do baião Luiz Gonzaga que disse: Uma esmola ou envergonha ou vicia o cidadão, reproduziu Cícero.

Assessoria de Cícero 

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