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JP: 75% das crianças para adoção têm de 8 a 16 anos

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publicado em 14/02/2020 às 15h06
atualizado em 14/02/2020 às 12h07

O vereador de João Pessoa Thiago Lucena (PMN) reuniu-se com o juiz de direito da Infância, Adhailton Lacet, na 1ª Vara da Infância de João Pessoa, nesta quarta-feira (12), e propôs ações conjuntas para contribuir com a ampliação da quantidade de crianças e adolescentes adotados na Capital. Segundo o Cadastro Nacional de Adoção, na Paraíba 100 crianças estão disponíveis para adoção e 626 pessoas estão cadastradas buscando adotar um filho. O problema é que uma média de 75% possui de 8 a 16 anos e estão ‘fora do padrão’ buscado pelas famílias. No Brasil, 9.383 crianças fazem parte do cadastro e 46.068 pessoas pretendem adotar.

Thiago Lucena propôs a realização de uma sessão especial para discutir o assunto e, partir do encontro, criar uma agenda de ações envolvendo o poder público e a sociedade para que essa realidade possa ser modificada. “É preciso ações que sensibilizem a população sobre a chamada adoção tardia, que se trata justamente dos processos envolvendo as crianças mais velhas, a partir dos 8 anos, e os adolescentes”, explicou.

O juiz Adhailton Lacet e equipe demonstraram alegria pela sensibilidade do vereador ao caso da adoção. “Apesar de ser um representante do povo que não tem experiência com a adoção, é alguém que está a pensar a nossa realidade. Vamos movimentar nossas equipes e outras instituições, e o parlamentar pode contar conosco”, frisou.

Ainda durante a conversa, foi colocado em pauta a possibilidade de contar com a participação de famílias que adotaram adolescentes, grupo de irmãos que, segundo o juiz, são os que encontram maior dificuldade para serem adotados.

Promotoria da Infância – Ainda na Vara da Infância, o vereador Thiago Lucena conversou com a promotora da infância e juventude da Paraíba, Soraya Escorel, que avaliou ser importante a Câmara dos Vereadores de João Pessoa propor o debate junto à população. “Será muito importante poder integrar o grupo que estará debatendo e colocando para população a necessidade de ainda se falar sobre adoção, um tema que requer atenção e sensibilidade”, pontuou.

MaisPB

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