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Prefeitura de João Pessoa vai exibir vídeo produzido por prostitutas, nesta 5ª

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publicado em 14/03/2013 às 14h10

Nesta quinta-feira (14), a Secretaria de Saúde de João Pessoa (SMS), por meio da Seção Municipal de DST/Aids, apresentará o vídeo produzido pelas mulheres que participaram da Oficina de Construção de Conteúdos em Comunicação em Saúde para Profissionais do Sexo, promovida pelo Ministério da Saúde em várias cidades do País. O vídeo será apresentado ao público na Praça Dom Adauto, Centro, a partir das 17h.

O evento contará com a presença do diretor adjunto do Departamento Nacional de DST/Aids, Eduardo Barbosa, e do chefe de Prevenção, Acioly Neto. Segundo a chefe da Seção de DST/Aids, Tatiana Pinangé, a oficina foi importante, também, por mostrar uma metodologia diferente e inovadora de construção de material educativo e audiovisual. “É uma experiência válida tanto para a população contemplada quanto para profissionais de comunicação”, disse.

De acordo com o diretor do Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA), Roberto Maia, a oficina será uma forma de as profissionais do sexo acessarem seus direitos. “Por meio do vídeo que será produzido, elas terão um instrumento a mais para dar visibilidade ao movimento social que realizam”, avaliou.

A oficina aconteceu entre o dia 11 e a manhã desta quinta-feira (14), no Casarão 34, com o objetivo de desenvolver um projeto de comunicação em saúde para a população vulnerável formada por profissionais do sexo.

Comunicação em saúde
– A oficina trabalhou a comunicação em saúde sintonizada com a realidade da população em foco, por meio de uma abordagem multidisciplinar para o desenho e a implantação de políticas de saúde e educação integrais.

Para isso, compreendeu a inclusão das profissionais do sexo em seu processo de elaboração e disseminação; a utilização de estratégias de comunicação alinhadas a ações de mobilização social e educação em saúde, de modo a favorecer a continuidade do projeto e, ao mesmo tempo, garantir o envolvimento direto de atores não governamentais; o respeito aos saberes diversos nos diferentes campos do conhecimento, sejam eles formais ou não; e a observação atenta às demandas específicas relacionadas à vulnerabilidade ao HIV, DST e hepatites virais, condicionadas pelos distintos aspectos sociais, econômicos e culturais.

Secom-JP

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