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Brumadinho: a emoção dos bombeiros paraibanos no resgate

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publicado em 18/08/2019 às 07h57
atualizado em 18/08/2019 às 14h55
Major Ferraz e Shogun em Brumadinho

No dia 25 de janeiro de 2019 aconteceu o maior desastre ambiental da história do Brasil, quando uma barragem de rejeitos de mineração da Vale S.A. se rompeu, no município de Brumadinho, em Minas Gerais. Desde então, uma operação nacional de resgate, envolvendo bombeiros militares e cães especiais de 16 estados do Brasil (inclusive da Paraíba), segue em busca de 22 vítimas que ainda estão desaparecidas. Ao todo, já foram identificadas 248 pessoas, totalizando 270 vítimas do acidente.

Foi a maior operação de busca e salvamento da história do Brasil. Em números, foram cerca 2.300 bombeiros, 64 cães e 31 aeronaves, que durante 200 dias (completos na última segunda-feira, 12), segundo informações do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais e da Paraíba.

A Paraíba contribuiu na operação com os esforços de seis bombeiros militares e quatro cães especialistas em reconhecimento de cadáveres. Dentre eles, o Major Ferraz e o Soldado Oliveira, condutores dos cães Shogun e Luna, respectivamente, que contaram ao Portal MaisPB o drama vivenciado em Brumadinho.

Momentos de tristeza, tensão, angústia e surpresa na primeira vez em solo mineiro prevalecem nos relatos dos dois militares. Mas não só isso, há também a sensação e a emoção de dever cumprido, e o merecido respeito que esses bombeiros receberam por participarem das operações de resgate.

O trabalho mútuo entre condutor e cão foi essencial para encontrar cerca de 90% das vítimas do acidente na barragem em pouco mais de seis meses de buscas. Os cães iam para o terreno identificar possíveis locais de vítimas, e quando o faziam, alertavam seus condutores. Tanto Shogun quanto Luna localizaram cinco vítimas cada em Brumadinho.

Confira a reportagem especial a seguir:

Bruno Marinho – MaisPB

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