João Pessoa, 16 de maio de 2013 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
A Justiça de São Bernardo do Campo, no ABC paulista, acatou ao pedido do delegado Roberto Menezes e decretou, nesta quarta-feira, a prisão preventiva dos três envolvidos na morte da dentista Cinthya Magaly Moutinho de Souza – ela foi queimada viva em seu consultório no dia 25 de abril.
A partir de agora, os suspeitos Victor Miguel Souza Silva, Jonatas Cassiano Araújo e Thiago de Jesus Pereira terão dez dias para apresentar defesa. Um menor de idade, também envolvido no assassinato, deve ser encaminhado à Fundação Casa.
O delegado havia pedido na última terça a prisão preventiva dos envolvidos e a internação do adolescente, por entender que eles são extremamente perigosos, dada a crueldade do caso. Cinthya foi queimada viva dentro de sua clínica odontológica enquanto atendia uma paciente. A atrocidade teria sido motivada pelo fato de ela só ter trinta reais na conta bancária.
Na ocasião, Jonatas tentou sacar dinheiro da vítima num caixa eletrônico de um posto de gasolina próximo ao local do assalto. Do lado de fora do consultório, Thiago se preparava para a fuga do bando a bordo de um Audi A3 – o automóvel pertencia à mãe de um dos acusados.
Dentro da clínica, Victor e o adolescente mantinham Cynthia amordaçada. Ao saberem do quanto ela tinha no banco, um deles resolveu atear fogo no seu corpo. A paciente que testemunhou o crime acusa o menor de ser o autor do homicídio.
Os suspeitos foram capturados uma semana após o ocorrido. Três deles foram detidos numa favela, em Diadema, e o quarto, num esconderijo em Itapevi. A polícia afirma que o bando estaria envolvido em mais seis assaltos cometidos contra clínicas médicas e odontológicas na região metropolitana de São Paulo.
Folha.com
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