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CAMPINA GRANDE

João diz que não disputará VLT com Romero

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publicado em 12/07/2019 às 11h47
atualizado em 12/07/2019 às 12h47

O governador João Azevêdo (PSB) afirmou, na manhã desata sexta-feira (12), que não disputará com o prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues (PSD), a execução das obras do VLT (Veículo Leve Sobre Trilhos) na cidade. Entretanto, de acordo com o socialista, caso a Prefeitura não implante o novo sistema de transporte urbano, o governo irá à Rainha da Borborema e realizará o projeto porque tem as condições para isso.

“Se o prefeito trouxe a responsabilidade de executar essa obra não tem problema nenhum. O Estado vai ficar aguardando. Se ele disser que tem o dinheiro, como o Estado tem o recurso, que diga, anuncie e comece a fazer. Não tem disputa política comigo jamais com isso. Agora tem uma coisa, se ele não fizer, até a data que ele deixar a Prefeitura, o estado vai lá, refaz o projeto, e executa a obra”, afirmou o gestor em entrevista a Rádio Band News, em João Pessoa.

De acordo com João Azevêdo, o governo tem recursos, técnicos, e um projeto. Isso foi apresentado ao ministro Tarcísio Freitas, da Infraestrutura, durante reunião onde o governo pediu a cessão da linha férrea para implantação do VLT.

Entretanto, de acordo Azevêdo, Rodrigues pediu ao presidente Jair Bolsonaro (PSL) que cancelasse a cessão área para que o projeto fosse realizado pela Prefeitura.

“Eu disse a ele que tinha esse projeto e não queria nenhum centavo do governo federal. A única coisa que queria era a liberação da faixa para implantar o VLT. Temos o dinheiro, os técnicos que querem realizar o projeto. O ministro disse que iria pedir a sua equipe jurídica que encontrasse a forma correta de repassar essa concessão. Fiquei aguardando e fomos avisados que já havia um encaminhamento. O ministro disse que já tinha encontrado a forma e pediu para que fossemos a Brasília assinar um acordo entre Governo do Estado, Ministério da Infraestrutura e a concessionária. A surpresa no outro dia é que o prefeito de Campina Grande foi até o presidente pediu que ele ligasse para o ministro e suspendesse esse documento que iria para o Estado e que fosse para a Prefeitura”, argumentou.

Roberto Targino – MaisPB

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