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GAROTA DE PROGRAMA

Já passei de mil programas há muito tempo, diz sucessora de Surfistinha

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publicado em 24/05/2013 às 16h24

 Ao ritmo de dez programas por dia, Lola Benvenutti, codinome de Gabriela Natália Silva, de 21 anos, que ficou conhecida como a prostituta formada em Letras e sucessora de Bruna Surfistinha, diz que já perdeu a conta do número de homens com quem foi para cama.

"Foram muitos milhares, mas nunca contei. Já passei de mil há muito tempo. Faz a conta: dez por dia, em um ano, já são mais de 3 mil", conta ela, que posou para o Paparazzo, em ensaio que vai ao ar neste sábado, 25. "E antes de cobrar, já tinha muitos na conta" brinca.

“Hoje, cobro R$ 350 por hora. Poderia até cobrar mais, mas acho esse um valor legal, que permite ao cliente voltar", Lola.

Se nos tempos em que fazia faculdade e dava aula Lola se apertava para chegar ao fim do mês, agora desfila de carro novo e já consegue fazer uma poupança para quando a idade começar a pesar.

"Desde que a minha história explodiu, aumentou muito a demanda e precisei subir o preço para dar conta. Hoje, cobro R$ 350 por hora. Poderia até cobrar mais, mas acho esse um valor legal, que permite aos clientes voltar sem pesar tanto no bolso", conta ela, lembrando que quando dava aulas de português, sua hora não passava de R$ 10.

Apontada como sucessora de Bruna Surfistinha, que teve sua história retratada em um filme em 2011, Lola rejeita qualquer comparação. "Temos a mesma profissão e um blog. E só. Acho natural essa associação, mas temos estilos e histórias muito diferentes. Nunca quis ser uma Bruna. O blog era o que eu tinha na época para fazer esses relatos. Não tenho nada contra ela, mas são pessoas diferentes. Será que sempre que surgir uma cantora de axé, vão comparar com a Ivete Sangalo?", protesta.

Lola também revelou que, ao contrário de Surfistinha, nunca usou drogas. "Nunca nem experimentei. Não faz parte do meu universo". Para dar conta da rotina tão intensa de trabalho, o único segredo, diz ela, é "gostar do que faz". "Sempre digo que só aguento porque gosto. Seria muito difícil se não tivesse prazer. Se você já vai com cara amarrada cada vez que chega ao quarto, fica complicado", conta. "E ainda dizem que somos mulheres de vida fácil", diverte-se.

Seu estilo mais "alternativo" – Lola tem uma mecha branca tipo Mortiça, lateral do cabelo raspada e várias tatuagens pelo corpo – atrai clientes variados. "Tem um perfil que procura, que é não aquele que gosta da mulher mais gostosona, panicat. Quem me liga gosta do meu estilo mais natural. Atendo desde jovenzinhos que querem perder a virgindade até homens mais velhos atraídos por essa questão da Lolita e por eu ter feito faculdade. Tem solteiro, mas a maioria é casado. Tem quem está infeliz no casamento, mas também quem está feliz e só quer variar", entrega.

Seu cliente mais velho foi um senhor de 90 anos: "Ele precisava de ajuda para andar, mas chegou com dois homens e uma menina para uma festinha. E fez um pedido inusitado, que eu nunca tinha realizado", conta, sem dar mais detalhes. Entre os piores, lembra, está um rapaz muito "bruto" e outro que chegou para o encontro sem banho. "Sorte que ele não queria finalizar".

Entre os pedidos mais "estranhos" recebidos, Lola não esquece um que pediu para ela almoçar na cabeça dele. "Queria ser feito de mesa. Mas tem quem quer ser cavalinho, muitos querem ser cornos", revela, completando que aumentou o interesse por sadomasoquismo desde o lançamento do livro "50 tons de cinza".

Primeira vez –  Com "muitos milhares" de encontros na conta, Lola só quer saber de esquecer a frustrante primeira vez. "Foi aos 13 anos, com um cara que conheci na internet. Ele tinha uns 30 anos. Foi horrível e eu desencantei completamente. Não esqueço aquela imagem de um homem falando ao celular com a mãe, pelado, usando uma meia de seda", lembra, contando que passou mais um ano sem entender como as pessoas poderiam gostar "daquilo".
O primeiro programa também foi marcado pela internet aos 17: "Sempre entrava em sites de relacionamentos e saía com vários caras. Até que um dia pensei: por que não cobrar"?.

Ego 

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