João Pessoa, 16 de junho de 2013 | --ºC / --ºC
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Rodrigo Faro, 39, diz que chegou mais rápido do que previu ao horário mais cobiçado por apresentadores de TV aberta –as tardes de domingo. Isso na Record, onde ele trabalha desde 2008 e assume hoje a faixa dominical com "O Melhor do Brasil".
Na Globo, onde atuou por dez anos como ator em novelas como "O Cravo e a Rosa" (2000), de Walcyr Carrasco, e "América" (2005), de Gloria Perez, Faro esperou por um convite que nunca veio.
"Sempre falava na emissora que o meu sonho era ser apresentador, mas nunca me foi dada essa chance."
O tino de animador, segundo ele, era testado nas coxias. "As brincadeiras que faço no meu programa eu fazia nos bastidores das novelas, para os meus colegas", diz.
A Record identificou o talento de Faro para animar um auditório a partir de sua performance em programas de televendas.
"Eu ficava 15 minutos falando de algum produto. O pessoal da Record viu minha desenvoltura ao falar e me deu a oportunidade."
A habilidade para vender produtos será um requisito importante para que Faro consolide seu lugar na grade dominical, segundo ele.
"A lei do domingo é: tem que dar audiência e tem que ter faturamento [com anunciantes]. Tenho que me adequar a essa cartilha."
A insatisfação da Record com o desempenho de audiência e faturamento do "Programa do Gugu" seriam o motivo do rompimento do apresentador Gugu Liberato com a emissora, anunciado nesta semana como tendo sido consensual .
Indagado se o antecessor teria sido "fritado" pela emissora, Faro se esquiva. "Gugu cumpriu o ciclo dele na Record. Pelo que ouvi, não havia nenhum problema."
Faro tem mais quatro anos de contrato com o canal.
E se o convite da Globo finalmente vier? "Não sei se receberia esse convite. Mas não fechei nenhuma porta."
Folha.com
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